Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/52862
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dc.creatorLívia Cardosoreispt_BR
dc.creatorRenato Gomes Campanatipt_BR
dc.creatorGabriela Maciel Cordeiropt_BR
dc.creatorKelly Cristine de Lacerda Rodrigues Buzattipt_BR
dc.creatorMagda Maria Profeta da Luzpt_BR
dc.creatorBeatriz Deoti e Silva Rodriguespt_BR
dc.creatorRodrigo Gomes da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2023-05-05T19:34:58Z-
dc.date.available2023-05-05T19:34:58Z-
dc.date.issued2018-
dc.citation.volume38pt_BR
dc.citation.spage35pt_BR
dc.citation.epage35pt_BR
dc.identifier.doi10.1016/j.jcol.2018.08.075pt_BR
dc.identifier.issn22379363pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/52862-
dc.description.resumoIntroduc¸ão: A principal etiologia de fístulas reto-vaginais são causas obstétricas, seja por trabalho de parto prolongado, com necrose do septo retovaginal, falha no reparo de laceração perineal, lesão não reconhecida no momento do parto ou complicações de episiotomias. Outras causas importantes são doença de Crohn, radioterapia e cirurgia pélvica oncológica. O presente trabalho relata o caso de paciente com fístula retovaginal recidivada, com múltiplas abordagens prévias, destruição da pele perineal do septo reto-vaginal, submetida a correção com retalho de Martius e retalho de avanço de pele total. Descrição do caso: Sexo feminino, 39 anos, hipertensa, com história de fístula retovaginal após parto normal em 2009, já submetida a 4 cirurgias para reconstrução, sem sucesso. Evoluiu com manutenção do trajeto fistuloso a cerca de 1 cm da borda anal e afilamento do corpo perineal, com exposição do esfíncter externo do ânus, porém sem aparente lesão esfincteriana evidente. Submetida a retalho de Martius esquerdo com correção do trajeto fistuloso e retalho de avanço de pele total à direita para reconstrução do corpo perineal. Paciente evoluiu bem no pós operatório, sem áreas de deiscências. Em acompanhamento ambulatorial evidenciada resolução da fístula retovaginal. Discussão: Há várias opções técnicas reconstrutoras utilizadas na correção de fístulas retovaginais. A escolha da técnica empregada varia de acordo com a etilogia da fístula, localização, tamanho, tentativas prévias de abordagem, qualidade do tecido circunjacente e comorbidades apresentadas pela paciente. A ténica de Martius é a confecção de um retalho músculo-adiposo do músculo bulbocavernoso obtido a partir da incisão e dissecção do grande lábio até o nível da fáscia com preservação de seu pedículo vascular inferior. É confeccionado um túnel subcutâneo lateralmente por onde então é transposto o retalho e posicionado no defeito do septo retovaginal. Posteriormente é procedida síntese do canal vaginal. O retalho de Martius proporciona a interposição de tecido sadio, vascularizado para a área reconstruída e tem se mostrado como excelente opção terapêutica nos casos recidivados. Conclusão: Fístulas retovaginais recidivadas e complexas constituem ainda um desafio cirúrgico. O retalho de Martius mostra-se como uma opção consistente no manejo desses casos, com baixa morbidade e bom resultado estético e funcional.pt_BR
dc.format.mimetypepdfpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIApt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relation.ispartofJournal of Coloproctology-
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFístula Retovaginalpt_BR
dc.subjectParto normalpt_BR
dc.subjectRetalhos Cirúrgicospt_BR
dc.subject.otherFístula Retovaginalpt_BR
dc.subject.otherParto normalpt_BR
dc.subject.otherRetalhos Cirúrgicospt_BR
dc.titleRetalho de martius associado a retalho de avanço de pele total no tratamento de fístula retovaginal recidivada: um relato de casopt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.url.externahttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2237936318301850?via%3Dihubpt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-5970-9570pt_BR
Appears in Collections:Artigo de Periódico



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