Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/53204
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dc.contributor.advisor1Carlos Magno Guimarãespt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6390008091943062pt_BR
dc.contributor.referee1Sarah de Barros Viana Hissapt_BR
dc.contributor.referee2Luis Claudio Pereira Symanskipt_BR
dc.creatorNeise Mendes Duartept_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/5369772474163585pt_BR
dc.date.accessioned2023-05-12T16:07:45Z-
dc.date.available2023-05-12T16:07:45Z-
dc.date.issued2023-02-28-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/53204-
dc.description.resumoLocalizada na região do atual Pico do Itabirito, a mina de Cata Branca pertenceu à companhia mineradora inglesa Brazilian Company, que operou entre 1832 até meados de 1844, quando um desastre de proporções trágicas encerrou suas atividades: o desmoronamento de sua galeria central soterrou um número controverso de trabalhadores, em sua imensa maioria, escravizados. Produto inequívoco das condições precárias e insalubres do trabalho na mineração, o desastre de Cata Branca evidencia a permanência e a recorrência de eventos catastróficos decorrentes do modelo predatório de exploração que se implantou em Minas Gerais, atravessando séculos. Atualmente, inserido em uma unidade de conservação – Reserva de Proteção do Patrimônio Natural (RPPN) –, instituída pela empresa mineradora proprietária da área, o sítio arqueológico Mina de Cata Branca preserva em sua paisagem vestígios remanescentes do antigo empreendimento minerário. Apesar de seu inquestionável valor cultural, o sítio arqueológico de Cata Branca não se encontra acautelado pelas políticas que conferem proteção específica aos bens culturais. A invisibilidade de seu patrimônio arqueológico é estrategicamente mantida, afinal a quem interessa preservar memórias e patrimônios inconvenientes, que evidenciam a perpetuação do modelo econômico colonial, baseado na lógica perversa de exploração extrema de seres humanos e do meio ambiente? A questão central desta dissertação é discutir a dimensão ética do esquecimento de um patrimônio cultural que, diretamente associado a um desastre da mineração, permanece à margem das políticas de proteção, mesmo no momento atual em que as tragédias provocadas pelos rompimentos de barragens de rejeitos reativaram a memória sobre o potencial destrutivo da atividade.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMinapt_BR
dc.subjectSítio arqueológicopt_BR
dc.subjectPatrimônio culturalpt_BR
dc.subject.otherAntropologia - Tesespt_BR
dc.subject.otherMinas e mineração - Tesespt_BR
dc.subject.otherSitios arqueológicos - Tesespt_BR
dc.subject.otherPatrimônio cultural - Tesespt_BR
dc.titleSítio Arqueológico da Mina de Cata Branca : invisibilidade estrategicamente mantidapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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