Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/53368
Tipo: Dissertação
Título: Como se faz um corpo queer?: revolução biomolecular contra o império farmacopornográfico
Título(s) alternativo(s): How to make a queer body?: biomolecular revolution against the pharmacopornographic empire
Autor(es): Thiago César Carvalho dos Santos
Primeiro Orientador: Andityas Soares de Moura Costa Matos
Primeiro membro da banca : Marcelo Maciel Ramos
Segundo membro da banca: Eduardo Leal Cunha
Resumo: O objetivo deste trabalho é compreender os processos para a feitura de um corpo queer, ou apontar os caminhos possíveis para ativação dessa queeridade. Nesse sentido, foi importante compreender os modos de produção dos corpos-sujeitos operados pelo funcionamento da máquina bipolar capitalista, para então pensar e experimentar estratégias, não só de resistência, mas de destituição desse regime. Sendo assim, partir de uma perspectiva materialista, proponho um primeiro diálogo com a teoria de Judith Butler acerca da dialética entre a operação do poder e da linguagem e a con-formação dos corpos e das subjetividades. Posteriormente, e compreendendo os limites do pensamento butleriano, sugiro uma cartografia das técnicas e tecnologias de produção dos corpos, tendo como orientação os pensamentos de Michel Foucault e Paul Preciado, articulando com o investimento das três máquinas sociais apresentadas por Deleuze e Guattari. Então, faço um convite a pensarmos o corpo como potencialidade, para além das incursões do poder e das suas tecnologias, implicado em um movimento de produção da diferença – um corpo queer. Dessa forma, aposto na noção de queer/queeridade não apenas em oposição à normatividade, mas como horizonte de futuridade e esperança. Assim, sugiro o empreendimento de técnicas de autoexperimentação (Preciado) e uso dos corpos (Agamben) com meios para ativação o corpo queer como uma máquina de guerra monstruosa contra o império farmacopornográfico.
Abstract: The objective of this work is to understand the processes for making a queer body, or to point out the possible ways to activate this queerness. In this sense, it was important to understand the modes of production of subject-bodies operated by the functioning of the capitalist bipolar machine, to then think about and experiment with strategies, not only for resistance, but for the removal of this regime. Therefore, starting from a materialist perspective, I propose a first dialogue with Judith Butler's theory about the dialectic between the operation of power and language and the con-formation of bodies and subjectivities. Subsequently, and understanding the limits of Butler's thought, I suggest a cartography of the techniques and technologies in the manufacture of bodies, guided by the thoughts of Michel Foucault and Paul Preciado, articulating with the investment of the three social machines presented by Deleuze and Guattari. So, I make invitation to think of the body as a potentiality, beyond the incursions of power and its technologies, involved in a movement of production of difference – a queer body. In this way, I bet on the notion of queer/queerness not only in opposition to normativity, but as a horizon of futurity and hope. Thus, I suggest the undertaking of techniques of self-experimentation (Preciado) and use of bodies (Agamben) as means to activate the queer body as a monstrous war machine against the pharmacopornographic empire.
Assunto: Direito
Personalidade (Direito)
Teoria queer
Corpo humano
Capitalismo
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: DIREITO - FACULDADE DE DIREITO
Curso: Programa de Pós-Graduação em Direito
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/53368
Data do documento: 24-Abr-2023
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