Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/53636
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Marcelo Pires Nogueira de Carvalhopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7655815764651961pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Zélia Inês Portela Lobatopt_BR
dc.contributor.referee1Marcelo Pires Nogueira de Carvalhopt_BR
dc.contributor.referee2Erica Azevedo Costapt_BR
dc.contributor.referee3Daniel Ambrózio da Rocha Vilelapt_BR
dc.creatorBruna Hermine de Campospt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9392537187109819pt_BR
dc.date.accessioned2023-05-19T14:13:29Z-
dc.date.available2023-05-19T14:13:29Z-
dc.date.issued2022-02-25-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/53636-
dc.description.abstractCoatis (Nasua nasua) are carnivorous members of the Procyonidae family and are present in high densities in several urban centers. They have gregarious and generalist habits and may be affected by infectious diseases, acting as potential asymptomatic reservoirs of pathogenic agents. In the last two decades, wildlife has given rise to approximately 75% of existing zoonotic diseases. In this context, influenza A is a disease of global distribution that infects a wide spectrum of hosts and occurs annually on a seasonal basis, causing epidemics. Waterfowl are considered the natural reservoir of the disease and contribute significantly to its spread. The evolution of influenza viruses (IAVs) is highly associated with their genomic nature and antigenic drift and shift events. Pigs (Sus scrofa domesticus) play an important role in antigenic change, since they can be infected by IAVs from birds and humans due to the presence of α-2,3 and α-2,6 sialic acid receptors. In a similar way, studies describe that raccoons (Procyon lotor), phylogenetically close to coatis, also have both types of sialic acid receptors in their respiratory system, therefore can be potentatilly coinfected by IAVs of different origins. The ability of IAVs to periodically spread to originally non-host species poses a threat to animal and human health. In this context, the present project aimed to study the susceptibility of the coatis population (Nasua nasua) from the Mangabeiras Municipal Park, Minas Gerais, to infection by IAVs. For this, hemagglutination inhibition analysis, real-time RT-PCR and lectin histochemistry techniques were performed. Serum samples from coatis captured in 2013, 2014, 2018, 2019 and 2021 were analyzed for H1N1pdm09, H3N2 and human H1N1 seasonal subtypes prior to H1N1pdm09. The results showed constant exposure of the coatis population to the viral subtypes studied, with a prevalence of 92.4% (134/145), as well as high antibody titers in different age groups and genders. Also, in the direct diagnosis of the virus, carried out from the biological samples obtained in 2021, presence of viral RNA in the oropharyngeal swab samples was found in 23.81% (15/63) of the animals. The α-2,6 and α-2,3 sialic acid receptors were detected in the respiratory system from coatis carcasses found in the park. The results suggest the susceptibility of coatis to IAV subtypes of different origins, as well as possible exposure to viruses in the park from the human population and possible asymptomatic intraspecific transmission. More studies should be carried out in order to understand the epidemiological importance of the species in the transmission cycle of this zoonotic agent. Management measures must be carried out in order to reduce the exposure of coatis to pathogens of human origin, minimizing the possibility of viral spillover events.pt_BR
dc.description.resumoOs quatis (Nasua nasua) são carnívoros membros da família Procyonidae e estão presentes em altas densidades em diversos centros urbanos. Possuem hábitos gregários e generalistas, são acometidos por doenças infecciosas e podem atuar como reservatórios assintomáticos de agentes patogênicos. Nas últimas duas décadas, a vida selvagem, originou aproximadamente 75% das doenças zoonóticas existentes. A influenza A é uma enfermidade de distribuição global, que infecta um amplo espectro de hospedeiros e ocorre anualmente de forma sazonal, causando epidemias. As aves aquáticas são consideradas o reservatório natural da doença e contribuem significativamente para a sua disseminação. A evolução dos vírus influenza (IAVs) está altamente associada à sua natureza genômica e a eventos de deriva e mudança antigênica. Os suínos (Sus scrofa domesticus) possuem um papel importante na mudança antigênica, uma vez que podem ser infectados por IAVs de aves e humanos devido a presença de receptores de ácidos siálicos α-2,3 e α-2,6. De forma semelhante, trabalhos científicos descrevem que guaxinins (Procyon lotor), parentes próximos dos quatis, também possuem ambos os tipos de receptores de ácido siálico em seu sistema respiratório, portanto com potencial capacidade de serem coinfectados por IAVs de diferentes origens. A capacidade dos vírus da Influenza A em se disseminar periodicamente para espécies originalmente não hospedeiras apresenta uma ameaça à saúde animal e humana. Neste contexto, o presente projeto objetivou estudar a susceptibilidade da população de quatis (Nasua nasua) do Parque Municipal das Mangabeiras, Minas Gerais, à infecção por IAVs. Para isso, foram realizadas as análises de inibição da hemaglutinação, RT-PCR em tempo real e histoquímica de lectinas. Amostras de soro de quatis capturados nos anos de 2013, 2014, 2018, 2019 e 2021 foram analisadas para a pesquisa dos subtipos H1N1pdm09, H3N2 e H1N1 humano sazonal anterior ao H1N1pdm09. Os resultados demonstraram exposição constante da população de quatis aos subtipos virais estudados, em uma prevalência de 92,4% (134/145), assim como elevada titulação de anticorpos nas diferentes faixas etárias e gêneros. Ainda, na detecção direta do vírus, realizada a partir das amostras biológicas obtidas no ano de 2021, constatou-se a presença do RNA viral em 23,81% (15/63) dos animais estudados. A partir de cadáveres de quatis encontrados na região do parque, foram encontrados, no sistema respiratório, receptores de ácidos siálicos α-2,6 e α-2,3 em amostras teciduais de concha nasal, traqueia e pulmão. Osresultadossugerem a susceptibilidade de quatis aos subtipos de IAVs de diferentes origens, assim como a transmissão assintomática intraespecífica. Mais estudos são necessários para compreender a importância epidemiológica dos quatis no ciclo de transmissão deste agente zoonótico e medidas de mitigação devem ser realizadas a fim de reduzir a exposição de quatis a agentes patogênicos de origem humana, minimizando a possibilidade de eventos de transbordamento viral.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentVET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Animalpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectzoonosept_BR
dc.subjectDoençaspt_BR
dc.subjectQuatipt_BR
dc.subjectsorologiapt_BR
dc.subjectVírus da influenzapt_BR
dc.subjectCiência animal –pt_BR
dc.titleSusceptibilidade de quatis (Nasua nasua) de vida livre ao vírus da influenza A em parque urbano de Belo Horizontept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-7850-9275pt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação Bruna Hermine de Campos.pdf3.53 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.