Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/53973
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dc.creatorVanessa Cardoso Ferreirapt_BR
dc.creatorGilvan Ramalho Guedespt_BR
dc.creatorAlisson Flávio Barbieript_BR
dc.date.accessioned2023-05-25T20:23:31Z-
dc.date.available2023-05-25T20:23:31Z-
dc.date.issued2016-
dc.citation.issueVII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población e XX Encontro da Abeppt_BR
dc.citation.spage1pt_BR
dc.citation.epage21pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/53973-
dc.description.resumoO campo teórico sobre demografia e meio ambiente cresceu muito nos últimos anos, sobretudo em decorrência do aumento dos problemas relacionados ao meio ambiente em todo o planeta. A ação humana cada vez mais é vista como responsável pela geração de diversos tipos de degradação ambiental, como desertificação, desmatamento, poluição de solos, água e atmosfera, ocupação de áreas que deveriam ser preservadas, entre outros. A Amazônia tem sido foco recorrente desse debate, uma vez que cada vez mais esse bioma vem sendo ameaçado pela ação antrópica. A floresta Amzônica é responsavel pelo equilibrio planetário, e mexer com esse equilíbrio pode gerar uma série de consequencias ambientais em escala global.Uma consequência do modelo de ocupação de Machadinho D’Oeste foi o aumento do desmatamento da região. Somente entre 1987 e 1995 observou-se que as taxas médias de desmatamento nas regiões rurais de Machadinho D’Oeste passaram de 14,28% para 43,56% da área total. A contribuição mais expressiva desse trabalho foi utilizar os arcabouços teóricos dos estágios da fronteira, do ciclo de vida domiciliar, do ciclo no lote e o modelo do ciclo de vida modificado (proposto por Guedes, 2010) para melhor compreender o contexto de desmatamento em Machadinho D’Oeste, em decorrência da agricultura familiar estabelecida na região, e em dois estágios diferentes da fronteira. Nenhuma outra região amazônica foi acompanhada desde o início do seu projeto de colonização. Outra particularidade desse trabalho foi o uso de uma metodologia recente, as regressões Beta (com a correção por fração e pelas Regressões Beta Zero Inflado). Isso apresenta um avanço, pois embora essa metodologia já tenha se mostrado como a mais interessante para realizar análises em proporção, ela ainda é pouco utilizada nas áreas de estudos de população e ambiente. Os resultados encontrados dos marcadores de ciclo de vida, ciclo do lote e integração com os mercados com relação ao aumento da proporção da área desmatada foram condizentes com achados anteriores na literatura. Os resultados preditos neste estudo para idade do chefe e tempo de residência no lote mostram resultados interessantes, em que os padrões de desmatamento aumentam de forma não-linear com o ciclo de vida domiciliar, aumentando sua intensidade no período de consolidação do lote (famílias nucleares e filhos jovens), revertendo a tendência de desmatamento quando os domicílios envelhecem. Ao mesmo tempo, o efeito não-linear do tempo de residência no lote sobre desmatamento sugere que os anos iniciais são predominantemente anos de experimentação com a terra, como advogados por Van Wey et al. (2007) e Guedes (2010). Esse efeito tende a se arrefecer a partir de aproximadamente 10 anos que os domicílios permanecem no lote, aprendendo a adaptar seus lotes a sistemas de uso do solo mais intensivos e sustentáveis.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFCE - DEPARTAMENTO DE DEMOGRAFIApt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relation.ispartofADEP - Associação brasileira de estudos populacionaispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAmazônia Brasileirapt_BR
dc.subjectFronteirapt_BR
dc.subjectCiclo de Vida Domiciliarpt_BR
dc.subjectCiclo de Vida do Lotept_BR
dc.subjectDesmatamentopt_BR
dc.subject.otherDesmatamento - Amazôniapt_BR
dc.subject.otherAmazônia - Fronteiraspt_BR
dc.subject.otherAreas subdesenvolvidas - Ciclos economicos - Estudo de casospt_BR
dc.titleCiclo de vida domiciliar, ciclo de vida do lote e dinâmica da cobertura do solo em Machadinho, Amazônia Brasileirapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.url.externahttp://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/2638pt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-8231-238Xpt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-1133-1089pt_BR
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