Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/55396
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Gustavo Silveira Ribeiropt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2390817113525498pt_BR
dc.contributor.referee1Georg Ottept_BR
dc.contributor.referee2Patrícia Linopt_BR
dc.contributor.referee3Rafael Zacca Fernandespt_BR
dc.contributor.referee4Rogério Barbosa da Silvapt_BR
dc.creatorOtávio Campos Vasconcelos Fajardopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0694158680949287pt_BR
dc.date.accessioned2023-06-27T13:06:20Z-
dc.date.available2023-06-27T13:06:20Z-
dc.date.issued2022-08-30-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/55396-
dc.description.abstractTaking Foucault's statement that madness is an excluded language as a reference, what happens when we are faced today with a poetics that asserts itself as covered by the veil of mental illness? If the processes of exclusion of certain bodies occur in language, barring its excesses, we propose thinking from the inside out. How to think of a poetics that is based on the excessive use of languages and their means? What is possible in the language that takes place from the ambiguous place of mental illness? These are the questions that lead us to the works of two contemporary poets: Cláudia R. Sampaio and Carla Diacov. Being the first Portuguese and the second Brazilian, their poetic works come closer not only by language, but also by the spectrum of madness that erupts both in their lives and in their artistic productions. The “I” in poems, therefore, has a double inscription: it builds the image of the mad poet at the same time that it makes madness vibrate textually in the works. Such a particle, called madme, is what we intend to investigate. In addition to being a double inscription, another characteristic of madme is that it is feminine, regardless of the gender of the person who produces it, which is why it is relevant to make use of studies on the feminine in language, such as those proposed by Branco (1994) and Lacan (1985) to think of this language that destabilizes the order and finds itself further, as an jouissance beyond. For this reason, we also propose discussions that involves the editing processes of these poets in books, starting from the idea that the book is an order established within the author's discourse, as Chartier defends in The Order of Books (1998). It is in this (self) critical tension that we think about the materialization of discourses in books, as well as dealing with the spectacular evidence and political-affective ambiguities that are established in the relationship between madness, mental illness and montage.pt_BR
dc.description.resumoTomando como referência a afirmação de Foucault de que loucura é linguagem excluída, o que acontece quando nos deparamos hoje com uma poética que afirma-se enquanto encoberta pelo véu da doença mental? Se os processos de exclusão de certos corpos ocorrem também na linguagem, barrando seus excessos, propomos um pensamento a partir do avesso disso. Como pensar uma poética que esteja fundamentada no uso excessivo das linguagens e seus meios? O que é possível ver na língua que se dá a partir do lugar ambíguo da doença mental? São essas perguntas que nos levam aos trabalhos de duas poetas atuais: Cláudia R. Sampaio e Carla Diacov. Sendo a primeira portuguesa e a segunda brasileira, suas obras aproximam-se não apenas pela língua, mas pelo fantasma da loucura que irrompe tanto em suas vidas quanto nas produções artísticas. O “eu” nos poemas, assim, apresenta uma dupla inscrição: constrói a imagem da poeta louca ao mesmo tempo que faz a loucura vibrar textualmente nas obras. Tal partícula, chamada eulouca, é o que pretende-se investigar. Além de dupla, outra característica da inscrição da eulouca é ser feminina, independentemente do gênero de quem a produz, por isso se mostra relevante valermo-nos dos estudos acerca do feminino da linguagem, como os propostos por Branco (1994) e Lacan (1985) para pensarmos essa língua que desestabiliza a ordem e se encontra além, como um gozo a mais. Para isso, propomos também discussões acerca dos processos de edição das obras dessas poetas, partindo da ideia de que o livro é uma ordem instaurada no interior do discurso do autor, conforme defende Chartier em A ordem dos livros (1998). É nessa tensão (auto)crítica que pensamos a materialização dos discursos em livro, como também tratamos das evidências espetaculares e das ambiguidades político-afetivas que se instauram na relação entre loucura, doença mental e montagem.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Literáriospt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEdiçãopt_BR
dc.subjectFemininopt_BR
dc.subjectLoucurapt_BR
dc.subjectPoesiapt_BR
dc.subject.otherDlacov, Carla, 1975- – Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherSampaio, Cláudia, 1981- – Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherLiteratura comparada – Brasileira e portuguesapt_BR
dc.subject.otherLiteratura comparada – Portuguesa e brasileirapt_BR
dc.subject.otherLoucura na literaturapt_BR
dc.subject.otherMulheres e literaturapt_BR
dc.subject.otherPoéticapt_BR
dc.subject.otherEditoraçãopt_BR
dc.subject.otherEditores e ediçãopt_BR
dc.titleFazer a louca: práticas editoriais, discursivas e poéticas na montagem da euloucapt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Fazer a louca - Práticas editoriais, poéticas e discursivas na montagem da eulouca.pdf7.61 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.