Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/56017
Tipo: Tese
Título: Gilles Deleuze e o circuito vitalista das intensidades entre arte e filosofia
Autor(es): Fernando Tôrres Pacheco
Primeiro Orientador: Virgínia de Araújo Figueiredo
Primeiro Coorientador: Cíntia Vieira da Silva
Primeiro membro da banca : Silvio Ferraz Mello Filho
Segundo membro da banca: Walter Romero Menon Junior
Terceiro membro da banca: Giorgia Cecchinato
Quarto membro da banca: Gonzalo Patricio Montenegro Vargas
Resumo: O problema inicial que orienta os caminhos percorridos por essa tese é bem simples: é possível afirmar que há uma estética no pensamento de Gilles Deleuze? Dentre o corpo da obra produzida por Deleuze, encontra-se uma vasta pesquisa que gira em torno das artes (na literatura, na música, nas artes plásticas, no cinema, etc), presentes não só em livros exclusivamente dedicados à essa temática, mas implicadas mesmo em livros que, aparentemente, teriam como norte de preocupação somente a filosofia. É porque o próprio pensamento deleuzeano se define por uma aliança de transversalidade com outras áreas do saber que todos os seus escritos são contagiados por temas que não são restritos à filosofia e a construção de conceitos. Sabendo, no entanto, que Deleuze nunca se inseriu entre os já reconhecidos filósofos estudados na área da Estética, a questão inicial torna-se premente. Portanto, nessa pesquisa, veremos como o pensamento da Diferença, ao recusar os pressupostos representacionais, é suscitado a estabelecer zonas de contato com as artes, como maneira de ampliar o seu campo de sentido mesmo. O pensamento filosófico não tem primazia hierárquica sobre o pensamento artístico e as duas instâncias colaboram em conjunto para a criação de novos conceitos e seres de sensação. Há, nesse sentido, a adoção de uma perspectiva genética que anima esses pensamentos, cuja instância primordial é a intensidade. Revelados os pressupostos, os circuitos intensivos que se estabelecem entre arte e filosofia nos levam a investigar a pintura, os seus procedimentos e o que, nela, eleva a potência do pensamento a criar conceitos filosóficos. Essa investigação só se torna possível ao convocar artistas plásticos que formulam pensamentos em torno do ato de pintar. Entre vários outros, o artista Francis Bacon tem espaço privilegiado, tendo em vista o livro Francis Bacon, lógica da sensação. Somente após cruzarmos essas encruzilhadas poderemos então responder a pergunta motivadora desta tese.
Abstract: A simple problem initially guides the paths this dissertation will take: is it possible to assert that there is an aesthetic in Gilles Deleuze's thought? Among the body of work produced by Deleuze, there is a vast amount of research revolving around the arts (literature, music, visual arts, cinema, etc.). The arts are present in books thematically relative to them exclusively, and are also implied in works that are apparently focused only on philosophy. Because Deleuzian thought itself is defined by a transversal alliance with other fields of knowledge, all of his writings are impregnated with themes not restricted to philosophy and the construction of concepts. However, acknowledging that Deleuze is never included among the most renowned philosophers in the area of Aesthetics, the initial question becomes pressing. We shall therefore see how the thought of Difference, while refusing the assumption of representationality, is compelled to establish zones of contact with the arts, as a way to expand its own field of meaning. Philosophical thought has no hierarchical primacy over artistic thought, and both domains collaborate in order to create new concepts and beings of sensation. In this sense, a genetic perspective is adopted, which animates these thoughts, and its primary instance is intensity. Deleuzian assumptions thus exposed, the intensive circuits established between art and philosophy incites us to investigate painting and its procedures - and what, in painting, elevates thought’s potency to create philosophical concepts. This investigation is only possible by summoning visual artists who develop thoughts about the act of painting. Among many others, artist Francis Bacon features prominently, considering Deleuze’s book Francis Bacon: the logic of sensation. After traversing these crossroads, we shall be able to answer the question which set in motion this dissertation.
Assunto: Filosofia - Teses
Diferença (Filosofia) - Teses
Estética - Teses
Pintura - Teses
Deleuze, Gilles, 1925-1995
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/56017
Data do documento: 27-Fev-2023
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Gilles Deleuze e o circuito vitalista das intensidades entre arte e filosofia.docx.pdf3.59 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons