Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/57062
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Andréa Máris Campos Guerrapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2401031591125949pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Lynn Mario Trindade Menezes de Souzapt_BR
dc.contributor.referee1Fabio Santos Bispopt_BR
dc.contributor.referee2Jacqueline de Oliveira Moreirapt_BR
dc.contributor.referee3Gilson de Paulo Moreira Ianninipt_BR
dc.contributor.referee4Ernani Pinheiro Chavespt_BR
dc.creatorOmar David Moreno Cárdenaspt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1930851716188396pt_BR
dc.date.accessioned2023-07-27T15:30:43Z-
dc.date.available2023-07-27T15:30:43Z-
dc.date.issued2023-06-23-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/57062-
dc.description.abstractEsta investigación tuvo como objetivo circunscribir las marcas de la colonización transmitidas como restos que reverberan en lo contemporáneo, dentro de la escena política y societaria y en los impases de la clínica psicoanalítica. Se trata de una investigación que parte de un fenómeno político, sin embargo, con consecuencias para la clínica y para la teoría, cuya modalidad principal de viabilidad metodológica fue la pesquisa teórica. En ese contexto, entendemos que el método de nuestra investigación es la escritura como forma de contornar el objeto y el saber. La técnica utilizada, en esa perspectiva, es la de la construcción, de forma equivalente a las construcciones en análisis de Freud. Sustentamos una reflexión epistemológica del encuentro del psicoanálisis con los estudios de/pos/contra coloniales y concluimos un punto de marginalidad en común con relación a la ciencia hegemónica, así como la importante de preguntarse por la existencia de un psicoanálisis del resto del mundo que tome el territorio como una variable a ser llevada en consideración. En la perspectiva de los restos, asumimos algunas conclusiones. Primero, que la experiencia de la colonización presenta una perturbación de la temporalidad, al dejar marcas que aparecen como criptas y anacronismos. Para entender la transmisión de esas marcas acudimos a la reflexión sobre la verdad histórico y el lugar de la tradición oral en Freud. Al mismo tiempo entendimos que es necesario formalizar el colonialismo en dos tiempos. Un primero, en el cual se constituyen las criptas y remete a una escena colonial efecto de una violencia colonial directa. En ella la voz aparece como el elemento pulsional que favorece esa inscripción, la lengua, el pretuguês, como la testigo de la colonización; y lalangue como la respuesta subjetiva del parlêtre frente a la violencia colonial. En un segundo tiempo, contemporáneo, el de la situación colonial, hay una cristalización del cuerpo negro que aparece como un signo-índice de lo peor. La mirada racista (elemento de goce), cuando se enfrenta a las insignias que denuncian un cuerpo heredero de la diáspora africana, se constituye como el marco que hace una lectura inmediata de ese cuerpo. De esa forma, engaña al ojo, señalando para la deshumanización. Se resalta el trabajo político y clínico del analista como la insistencia que permita hacer una relectura de ese cuerpo como signo, con efectos no solo del sentido, sino, especialmente, en el desplazamiento pulsional y de goce.pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa visou circunscrever marcas da colonização transmitidas como restos que reverberam no contemporâneo, dentro da cena política e societária e nos impasses da clínica psicanalítica. Trata-se de uma pesquisa que parte de um fenômeno político, porém, com consequências para a clínica e para a teoria, cuja modalidade principal de viabilidade metodológica foi a pesquisa teórica. Nesse contexto, entendemos que o método da nossa pesquisa é a escrita como forma de contornar o objeto e o saber. A técnica utilizada, nessa perspectiva, é da construção, de forma equiparável às construções em análise de Freud. Sustentamos uma reflexão epistemológica do encontro da psicanálise com os estudos de/pós/contra coloniais e concluímos um ponto de marginalidade em comum com relação à ciência hegemônica, mas a importância de se perguntar pela existência de uma psicanálise do resto do mundo que tome o território como uma variável a ser levada em consideração. Na perspectiva dos restos, assumimos algumas conclusões. Primeiro, que a experiência da colonização apresenta uma perturbação da temporalidade, ao deixar marcas que aparecem como criptas e anacronismos. Para entender a transmissão dessas marcas acudimos à reflexão sobre a verdade histórica e o lugar da tradição oral em Freud. Ao mesmo tempo, entendemos que é preciso formalizar a colonialidade em dois tempos. Um primeiro, no qual constituem-se as criptas e remete a uma cena colonial efeito de uma violência colonial direta. Nela, a voz aparece como o elemento pulsional que favorece essa inscrição, a língua, o pretuguês, como a testemunha da colonização; e lalíngua como a resposta subjetiva do ser falante perante a violência colonial. Em um segundo tempo, contemporâneo, o da situação colonial, em que há uma cristalização do corpo negro que aparece como um signo-índice do pior. O olhar racista (elemento de gozo), quando se depara com insígnias que denunciam um corpo herdeiro da diáspora africana, constitui-se como o marco que faz uma leitura imediata desse corpo. Dessa forma, engana o olho, apontando para a desumanização. Assinala-se o trabalho político e clínico do analista como uma insistência que permita fazer uma releitura desse corpo como signo, com efeitos não só no sentido, mas, especialmente, no deslocamento pulsional e de gozo.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectColonizaçãopt_BR
dc.subjectOlharpt_BR
dc.subjectVozpt_BR
dc.subjectTransmissãopt_BR
dc.subjectInconscientept_BR
dc.subject.otherPsicologia - Tesespt_BR
dc.subject.otherColonização - Tesespt_BR
dc.subject.otherVoz - Tesespt_BR
dc.subject.otherInconsciente - Tesespt_BR
dc.titleA colonização e seus restos : transmissão, linguagem e olharpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-7631-5792pt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Tese. A colonização e seus restos..pdf3.27 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.