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http://hdl.handle.net/1843/57894
Tipo: | Tese |
Título: | COVID-19 e acometimento pulmonar: avaliação das alterações de função pulmonar e da qualidade de vida após 12 meses da doença aguda pela infecção por SARS-COV- 2 em pacientes hospitalizados |
Autor(es): | Tarciane Aline Prata |
Primeiro Orientador: | Eliane Viana Mancuzo |
Primeiro Coorientador: | Carolina Coimbra Marinho |
Primeiro membro da banca : | Silvana Spíndola de Miranda |
Segundo membro da banca: | Júlia Fonseca de Morais Caporali |
Terceiro membro da banca: | Cláudia Henrique da Costa |
Quarto membro da banca: | Thúlio Marquez Cunha |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a função pulmonar e a qualidade de vida de pacientes que tiveram a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na fase aguda da infecção por SARS-CoV-2, após 12 meses da admissão hospitalar. Métodos: estudo multicêntrico transversal em pacientes com COVID-19 grave para determinar comprometimentos respiratórios. Os pacientes foram estratificados em dois grupos: internação em enfermaria (WA) e internação em unidade de terapia intensiva (UTI). Em consulta de acompanhamento, 12 meses após a internação, os pacientes foram questionados sobre tosse e dispneia, realizaram espirometria, volumes pulmonares, capacidade de difusão de monóxido de carbono (DLCO), teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e força muscular respiratória (Pressão Inspiratória máxima; PImáx e Pressão Expiratória máxima;PEmáx) e questionário de qualidade vida EQ-5D-3L. Resultados: Foram incluídos 189 pacientes, média de idade 59,6 + 13,4 anos, internados em enfermaria e unidade de terapia intensiva (UTI), 96 (50,79%) e 93 (49,20%), respectivamente. Aos 12 meses de seguimento, 43% dos pacientes apresentavam dispneia. A prevalência de distúrbio restritivo foi de 27% e de difusão de monóxido de carbono (DCO) alterada de 18% ao final de 1 ano. Quando avaliados os grupos com e sem dispneia, não houve diferença nos valores alterados de CVF, VEF1 e CPT. Observou-se, porém, maior frequência de DCO alterada (14,9% x 22,4%, p < 0,020) e maior perda de dias de vida ajustados pela qualidade (QALD) devido à COVID-19 (47 x 117 QALD, p<0,001) no grupo com dispneia. Conclusões: Após um ano da infecção aguda, os sobreviventes da COVID-19 grave, em um país de média renda, ainda se apresentam com alta carga de sintomas como tosse e dispneia, alterações restritivas da função pulmonar e perda de dias de vida ajustados pela qualidade. O acompanhamento contínuo é necessário para caracterizar a história da COVID longa e identificar estratégias de mitigação das suas consequências. |
Assunto: | COVID-19 SARS-COV-2 Dispneia Tosse Espirometria Qualidade de Vida Estudo Multicêntrico |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Departamento: | MED - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/57894 |
Data do documento: | 22-Mar-2023 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado |
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