Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/58908
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Manufacturing pluralism in brazilian economics
Autor(es): Ramón Vicente García Fernández
Carlos Eduardo Suprinyak
Resumo: Contrary to the situation prevailing in most of Europe and North America, Brazilian economics can be justly described as pluralist, an outcome frequently ascribed to the role played by the Brazilian economics association (ANPEC) as conflict mediator. A crucial episode took place in the early 1970s, when ANPEC chose to welcome the filiation of the heterodox program at the University of Campinas (Unicamp) against threats of withdrawal from one of its most prestigious members, the Getúlio Vargas Foundation. After characterizing the nature of pluralism in current Brazilian economics, the article uncovers the process that led ANPEC to adopt a “pluralist” attitude, and how this related to the Brazilian political context from the 1970s. The outcome was significantly influenced by the actions of other institutions involved in Brazilian economics at the time, notably the Ford Foundation and the team of Vanderbilt University economists working in Brazil under a USAID contract. Choices made within a delicate political context opened the door to the institutionalization of theoretical plurality as a stable feature of the scholarly community of Brazilian economists.
Abstract: Ao contrário da situação que prevalece na maior parte da Europa e da América do Norte, a economia brasileira pode ser justamente descrita como pluralista, um resultado frequentemente atribuído ao papel desempenhado pela Associação Económica Brasileira (ANPEC) como mediadora de conflitos. Um episódio crucial ocorreu no início da década de 1970, quando a ANPEC optou por acolher a filiação do programa heterodoxo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) contra ameaças de desistência de um de seus membros mais prestigiados, a Fundação Getúlio Vargas. Depois de caracterizar a natureza do pluralismo na economia brasileira atual, o artigo revela o processo que levou a ANPEC a adotar uma atitude “pluralista” e como isso se relaciona com o contexto político brasileiro a partir da década de 1970. O resultado foi significativamente influenciado pelas ações de outras instituições envolvidas na economia brasileira na época, nomeadamente a Fundação Ford e a equipe de economistas da Universidade Vanderbilt que trabalhavam no Brasil sob um contrato da USAID. As escolhas feitas num contexto político delicado abriram as portas para a institucionalização da pluralidade teórica como uma característica estável da comunidade acadêmica de economistas brasileiros.
Assunto: Economia
Sociologia
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Tipo de Acesso: Acesso Restrito
Identificador DOI: 10.1080/00213624.2019.1644926
URI: http://hdl.handle.net/1843/58908
Data do documento: 2019
metadata.dc.url.externa: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/00213624.2019.1644926
metadata.dc.relation.ispartof: Journal of Economic Issues
Aparece nas coleções:Artigo de Periódico

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.