Use este identificador para citar o ir al link de este elemento:
http://hdl.handle.net/1843/59109
Tipo: | Dissertação |
Título: | Ambivalências urbanas: o protagonismo da população negra em Belo Horizonte - matripotência, ancestralidade e reparação |
Autor(es): | Cynthia Bráulio Alvim Bustamante |
primer Tutor: | Daniel Medeiros de Freitas |
primer miembro del tribunal : | Cristiano Cezarino Rodrigues |
Segundo miembro del tribunal: | Gabriela Leandro Pereira |
Resumen: | A presente pesquisa apresenta modos de construção da vida cotidiana nos espaços urbanos em detrimento às práticas de violência das políticas urbanas embasadas pela supremacia branca. Neste sentido, investiga-se como esta política se estabelece a partir de processos estruturados pelo o que Hooks (2022) chama de patriarcado supremacista branco capitalista imperialista. Esta condição é historicamente materializada no território e é melhor compreendida a partir do papel de re-existência da população negra frente às ações do Estado. A atuação institucionalizada desta população, em especial das mulheres negras, indica uma possibilidade de desestruturação das ações da política urbana, revelando caminhos possíveis de gestão dos espaços urbanos. Como método da pesquisa, foi utilizado o conceito de ambivalência de McKittrick (2021) por meio da análise de processos de clareza e opacidade vivenciados pela população negra em três dimensões ambivalentes: Ambivalência Ser Kilombu, Ambivalência Ser Espaço Urbano e Ambivalência Ser Institucionalidade. Baseando-se na Teoria Crítica da Raça (TCR), foram realizados diálogos e escuta com mulheres negras como ferramenta metodológica. Os resultados apontam para necessidade de compreensão dos processos de opacidade de modo que a população negra consiga, por meio de sua valorização, resistir aos processos de clareza que garantem a manutenção de um sistema interligado pela dominação. |
Abstract: | This research presents modes of constructing everyday life in urban spaces to the detriment of violent practices in urban policies based on white supremacy. In this sense, the study investigates how these policies are established based on processes structured by what Hooks (2022) calls imperialist capitalist white supremacist patriarchy. This condition is historically materialized in the territory and is better understood from the point of view of the re-existence role of the black population upon State actions. The institutionalized action of this population, especially of black women, indicates a possibility of disrupting segregationist urban policies, revealing different ways of managing urban spaces. As a research method, McKittrick's (2021) concept of ambivalence was used through the analysis of processes of clarity and opacity experienced by the black population in three ambivalent dimensions: Ambivalence Being Kilombu, Ambivalence Being Urban Space and Ambivalence Being Institutionality. Based on the Critical Race Theory (CRT), listening and dialogues were also carried out with black women as a methodological tool. The results point to the need to understand the processes of opacity so that the black population can, through its valorization, resist the processes of clarity that guarantee the maintenance of an interconnected system of domination. |
Asunto: | Política urbana Interseccionalidade (Sociologia) Racismo Espaço urbano Belo Horizonte (MG) |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/59109 |
Fecha del documento: | 22-sep-2023 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
archivos asociados a este elemento:
archivo | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
Ambivalências Urbanas - Dissertação Cynthia.pdf | 7.34 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.