Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/60331
Tipo: Dissertação
Título: "Saúde mental", territórios e participação em povos indígenas : uma etnografia das retóricas institucionais em instâncias estatais na saúde indígena de Minas Gerais e Espírito Santo
Título(s) alternativo(s): "Mental health", territories and participation in indigenous peoples : an ethnography of institutional rhetorics in instances state-owned companies in indigenous health in Minas Gerais and Espírito Santo
Autor(es): Breno Pedercini de Castro
Primeiro Orientador: Andréa Luisa Zhouri Laschefski
Primeiro membro da banca : Ana Flávia Moreira Santos
Segundo membro da banca: Claudia Maria Filgueiras Penido
Resumo: A presente dissertação aborda a “saúde mental” em povos indígenas no Brasil, categoria comumente utilizada no campo da Saúde Indígena para se referir aos casos do uso prejudicial de álcool, aos suicídios e/ou aos transtornos psiquiátricos quando verificados em sociedades indígenas. O termo aparece entre aspas, uma vez que se opera com uma categoria ocidental aplicada a certos fenômenos de saúde/doença quando verificados em sociedades indígenas. Esta etnografia se concentra na construção da política específica para lidar com o tema por duas instâncias estatais na escala regional, o Distrito Sanitário Especial Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo (DSEI-MG/ES), responsável pela assistência à saúde dos povos nesses estados, e a Coordenação Regional de Minas Gerais e Espírito Santo da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão indigenista oficial do Estado Brasileiro regionalmente, a partir de trabalho de campo realizado no município de Governador Valadares, em Minas Gerais, durante os anos de 2018 e 2019. Objetivou-se a compreensão das retóricas institucionais no processo de construção da política, a partir de entrevistas a servidores das agências governamentais, da etnografia de documentos oficiais e da produção acadêmica sobre a “saúde mental” em povos indígenas. Enfatiza-se a importância de consideração simultânea dos territórios e da participação no estudo dos fenômenos de “saúde mental”, contudo, baseado em um levantamento realizado na literatura, poucos materiais conjugam esses dois impasses na abordagem da questão, privilegiando ora o impacto das violações territoriais sobre a saúde indígena, ora a importância da participação na construção de intervenções. Esta etnografia pretende contribuir para esta lacuna, pois a compreensão e os planos de intervenção sobre a “saúde mental” em povos indígenas devem considerar seus contextos históricos e socioculturais em que os direitos territoriais e de participação interferem tanto nas condições de saúde/doença quanto no modelo de atenção proposto pelo Estado.
Abstract: This dissertation addresses "mental health" in indigenous peoples in Brazil, a common category used in the field of Indigenous Health to refer to cases of harmful use of alcohol, suicides and / or psychological disorders when verified in indigenous societies. The term appears in quotation marks, since it is operated with a Western category applied to certain health / illness symptoms when verified in indigenous societies. This ethnography focuses on the construction of a specific policy to deal with the issue by two state bodies on a regional scale, or in the Special Sanitary District of Minas Gerais and Espírito Santo (DSEI-MG / ES), responsible for health care for individuals, and the Regional Coordination of Minas Gerais and Espírito Santo of the Fundação Nacional do Índio (FUNAI), an official indigenous body of the regional Brazilian State, based on fieldwork carried out in the municipality of Governador Valadares, in Minas Gerais, during the years 2018-2019 The objective was to understand the institutional institutions in the process of building the policy, based on interviews with agency employees, the ethnography of official documents and academic production on “mental health” in indigenous peoples. The importance of simultaneous consideration of territories and participation in the study of “mental health” phenomena is emphasized, however, based on an examination carried out in the literature, few materials combined these two impasses in addressing the issue, privileging the impact of violations territories on indigenous health, the importance of participation in the construction of exhibitions. This ethnography intends to contribute to this gap, as it understands and understands intervention plans on “mental health” in indigenous peoples, considering their historical and socio-cultural contexts in which territorial rights and participation in interferences in both health / disease conditions and non-model of attention proposed by the State.
Assunto: Antropologia - Teses
ìndigenas - Teses
Saúde mental - Teses
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/60331
Data do documento: 2-Jul-2019
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