Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/60332
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Andréa Luisa Zhouri Laschefskipt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1342063302669283pt_BR
dc.contributor.referee1Aderval Costa Filhopt_BR
dc.contributor.referee2Raquel Oliveira Santos Teixeirapt_BR
dc.creatorAna Beatriz Nogueira Pereirapt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/2648856961107214pt_BR
dc.date.accessioned2023-10-31T14:53:59Z-
dc.date.available2023-10-31T14:53:59Z-
dc.date.issued2019-02-14-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/60332-
dc.description.abstractThis work aims to weave reflections on the processes related to the daily experience of sociotechnical disaster arising from the rupture of the dam belonging to mining company Samarco by people affected in the community of Paracatu, Mariana/MG. Disaster continues as a context of the victims' lives in the form of a chronic crisis triggered by the critical event, that is not restricted to the emergency period, but unfolds in time as a slow and continuous process, involving all dimensions of the lifeworld of people. With the experience of compulsory displacement, people daily construct new individual and collective identities, notions of belonging, community and place, in multiple movements of reterritorialization, which are also ways of being situated on a fragmented world. From narratives of suffering and resistance, we perceive how memory is reconfigured in the experience of disaster, and how categories such as time, place, community, freedom, home, identity, autonomy and others, get new meanings from this experience.pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho busca tecer reflexões acerca dos processos relacionados à vivência do desastre sociotécnico decorrente do rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco pelos atingidos da comunidade de Paracatu, em Mariana/MG. O desastre se prolonga enquanto contexto das vidas das vítimas sob a forma de uma crise crônica deflagrada por um evento crítico que, longe de se esgotar em seu período emergencial, na violência e no trauma de sua irrupção, desdobra-se no tempo enquanto processo lento e contínuo, envolvendo todas as dimensões das vidas dessas pessoas, que passam por processos de subjetivação diversos. A partir do deslocamento compulsório, atingidas e atingidos constroem na vivência cotidiana do desastre novas identidades individuais e coletivas, noções de pertencimento, comunidade e lugar, em movimentos múltiplos de reterritorialização, que são também formas de se situar em meio a uma experiência de mundo fragmentado. Nesse sentido, a partir de narrativas que passam por experiências de sofrimento e resistências, podemos perceber como a própria memória é reconfigurada na vivência do desastre e como categorias tais quais tempo, lugar, comunidade, liberdade, casa, identidade, autonomia, dentre outras, ganham novos sentidos a partir dessa experiência.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectDesastrept_BR
dc.subjectCotidianopt_BR
dc.subjectTerritorialidadept_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectSofrimento socialpt_BR
dc.subject.otherAntropologia - Tesespt_BR
dc.subject.otherCalamidades pública - Tesespt_BR
dc.subject.otherMemória - Tesespt_BR
dc.subject.otherTerritorialidade humana - Tesespt_BR
dc.title“Sentir o calor da terra, pra sentir que a gente está vivo ”: memória, identidade e territorialidade na vivência cotidiana do desastre da Samarcopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação_Ana Beatriz Nogueira_versão final_publicação.pdf3.36 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons