Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/60774
Tipo: Monografia (especialização)
Título: A leitura literária: entre a inquietação traumática no conservadorismo escolar ao puro encantamento na formação humana
Autor(es): Renata Danielle Dantas Freitas
Primeiro Orientador: Marcelo Chiaretto
Primeiro membro da banca : Kleber Mazione Lima Ferreira
Segundo membro da banca: Adriana Nunes da Costa
Resumo: O presente trabalho se propõe a refletir sobre o lugar da Literatura, principalmente na escola. Percebe-se que o papel que a leitura literária ocupa tem-se mostrado no decorrer dos últimos anos uma inquietação entre as práticas conservadoras e a ausência do encantamento na formação humana do aluno através das interações incessantes. A partir da análise, nota-se que a instabilidade decorre de vários fatores, mas a Literatura se estabelece como um direito inalienável. Trazendo para o diálogo autores que já fizeram seus estudos partirem da premissa de que a Literatura é um direito, como Antonio Candido. Propomo-nos a debruçar-nos sobre outra especificidade inegável dessa manifestação: ela é uma necessidade que deve ser trabalhada diariamente nas salas de aula. A Literatura, segundo Antonio Candido em seu artigo “O direito à Literatura”, é um instrumento de humanização e, conforme Mario Vargas Llosa, é ela que organiza o caos do mundo na sua própria ordenação que nos faz melhor entendedores deste mesmo mundo e de nós mesmos. Além do prazer contido na fruição e contemplação estética, a Literatura propicia o algo mais que nos faz entrar em contato com o humano. O estudo feito aqui levanta algumas questões como, por exemplo, se o professor faz a mediação da leitura literária com base na realidade, se o professor trabalha com suportes que, afinal, favorecem a aproximação da leitura literária e também analisa o texto literário no seu processo humanizador. Contudo, apesar das inquietações, ela há de permanecer e por razões que vão além do fato de ser um direito. A Literatura tem sido um instrumento poderoso de transformação que envolve afetividade e encantamento na formação humana do educando. Tal arte possui o poder humanizador o qual não pode ser sonegado na vida e, por isso mesmo, na escola. As questões apresentadas nos fazem refletir a situação do leitor contemporâneo diante das novas tecnologias e da Literatura como direito, na sua formação.
Abstract: The present work proposes to reflect on the place of Literature, mainly in school. It is noticed that the role that literary reading plays has shown, over the last few years, a concern between conservative practices and the absence of enchantment in the student's human formation through incessant interactions. From the analysis, it is noted that the instability stems from several factors, but Literature is established as an inalienable right. Bringing into dialogue authors who have already made their studies start from the premise that Literature is a right, such as Antonio Candido. of class. Literature, according to Antonio Candido in his article “The Right to Literature”, is an instrument of humanization and, according to Mario Vargas Llosa, it is what organizes the chaos of the world in its own order that makes us better understanders of this same world and of ourselves. In addition to the pleasure contained in fruition and aesthetic contemplation, Literature provides something else that makes us come into contact with the human. The study carried out here raises some questions, such as, for example, if the teacher mediates literary reading based on reality, if the teacher works with supports that, after all, favor the approximation of literary reading and also analyzes the literary text in its humanizing process. However, despite the concerns, it will remain and for reasons that go beyond the fact that it is a right. Literature has been a powerful instrument of transformation that involves affection and enchantment in the human formation of the student. Such art has a humanizing power which cannot be withheld in life and, therefore, in school. The questions presented make us reflect on the situation of the contemporary reader in the face of new technologies and Literature as a right, in their formation.
Assunto: Língua portuguesa – Estudo e ensino
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FALE - FACULDADE DE LETRAS
Curso: Curso de Especialização em Língua Portuguesa: Teorias e Práticas de Ensino de Leitura e Produção de Textos
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/60774
Data do documento: 24-Ago-2023
Aparece nas coleções:Especialização em Língua Portuguesa

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