Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/62560
Tipo: Dissertação
Título: Influência da idade da matriz e do estresse térmico por frio sobre o metabolismo e desempenho de frangos
Autor(es): Ludmyla Martins Moreira,
Primeiro Orientador: Itallo Conrado Sousa Araújo
Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito do estresse térmico por frio durante a primeira semana de vida sobre o desenvolvimento do sistema digestório e imunológico, consumo do saco da gema, metabolismo fisiológico, comportamento e desempenho zootécnico de frangos de corte. O experimento foi conduzido com 552 pintos de um dia, machos, da linhagem Cobb. Os pintos foram distribuídos em arranjo fatorial com quatro tratamentos e seis repetições de 23 aves cada. Foram avaliadas a idade das matrizes (29 ou 42 semanas de idade) e a submissão ou não de estresse por frio na primeira semana de vida das aves. As aves criadas em conforto na primeira semana tiveram a temperatura de 32℃ (±1℃) e as do tratamento frio foram submetidas a ciclos 8 horas de frio 18℃ (±1℃) e 16 horas de conforto (32℃ (±1℃)) na primeira semana. Foram realizadas avaliações de desenvolvimento dos órgãos do sistema digestório e imunológico, metabolismo fisiológico, comportamento e desempenho zootécnico. Ao final da primeira semana de criação, os pintos foram transferidos para uma única sala de criação com temperatura ajustada para atender às recomendações de conforto térmico de acordo com a idade dos frangos. Pintos oriundos de matrizes de 42 semanas absorveram mais rápido o saco da gema, assim como os que permaneceram em conforto térmico. Houve interação no peso da bursa de Fabricius no sexto dia de avaliação, o peso da bursa foi maior nos pintos de matrizes de 29 semanas de idade, submetidos ao estresse por frio. Houve interação entre os fatores na quantificação de corticosterona do soro, pintos oriundos de matrizes de 29 semanas submetidos ao estresse por frio apresentaram maior nível. A relação H:L foi maior em aves expostas ao estresse frio. O consumo de ração e ganho de peso foram maiores em aves oriundas de matrizes de 42 semanas até os 35 dias de vida. O estresse por frio na primeira semana de vida afetou negativamente a conversão alimentar e o consumo de ração até os 35 dias de vida. A viabilidade foi menor para aves de matrizes de 29 semanas e para as submetidas a estresse térmico por frio. Pode-se concluir que o frio na primeira semana de vida não afeta o ganho de peso dos frangos de corte, mas piora a conversão alimentar das aves submetidas ao estrese por frio. Além disso, pintos oriundos de matrizes de 29 semanas sofrem mais com o efeito do estresse por frio durante a primeira semana de vida em comparação aos de matrizes de 42 semanas.
Abstract: Objetivou-se avaliar o efeito do estresse térmico por frio durante a primeira semana de vida sobre o desenvolvimento do sistema digestório e imunológico, consumo do saco da gema, metabolismo fisiológico, comportamento e desempenho zootécnico de frangos de corte. O experimento foi conduzido com 552 pintos de um dia, machos, da linhagem Cobb. Os pintos foram distribuídos em arranjo fatorial com quatro tratamentos e seis repetições de 23 aves cada. Foram avaliadas a idade das matrizes (29 ou 42 semanas de idade) e a submissão ou não de estresse por frio na primeira semana de vida das aves. As aves criadas em conforto na primeira semana tiveram a temperatura de 32℃ (±1℃) e as do tratamento frio foram submetidas a ciclos 8 horas de frio 18℃ (±1℃) e 16 horas de conforto (32℃ (±1℃)) na primeira semana. Foram realizadas avaliações de desenvolvimento dos órgãos do sistema digestório e imunológico, metabolismo fisiológico, comportamento e desempenho zootécnico. Ao final da primeira semana de criação, os pintos foram transferidos para uma única sala de criação com temperatura ajustada para atender às recomendações de conforto térmico de acordo com a idade dos frangos. Pintos oriundos de matrizes de 42 semanas absorveram mais rápido o saco da gema, assim como os que permaneceram em conforto térmico. Houve interação no peso da bursa de Fabricius no sexto dia de avaliação, o peso da bursa foi maior nos pintos de matrizes de 29 semanas de idade, submetidos ao estresse por frio. Houve interação entre os fatores na quantificação de corticosterona do soro, pintos oriundos de matrizes de 29 semanas submetidos ao estresse por frio apresentaram maior nível. A relação H:L foi maior em aves expostas ao estresse frio. O consumo de ração e ganho de peso foram maiores em aves oriundas de matrizes de 42 semanas até os 35 dias de vida. O estresse por frio na primeira semana de vida afetou negativamente a conversão alimentar e o consumo de ração até os 35 dias de vida. A viabilidade foi menor para aves de matrizes de 29 semanas e para as submetidas a estresse térmico por frio. Pode-se concluir que o frio na primeira semana de vida não afeta o ganho de peso dos frangos de corte, mas piora a conversão alimentar das aves submetidas ao estrese por frio. Além disso, pintos oriundos de matrizes de 29 semanas sofrem mais com o efeito do estresse por frio durante a primeira semana de vida em comparação aos de matrizes de 42 semanas.
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Curso: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/62560
Data do documento: 31-Mar-2023
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado

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