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http://hdl.handle.net/1843/64933
Tipo: | Dissertação |
Título: | Estudo pré-clínico de segurança da vacina anticocaína UFMG-VAC-V4N2 em ratas grávidas |
Título(s) alternativo(s): | Preclinical safety study of the UFMG-VAC-V4N2 anticocaine vaccine in pregnant rats |
Autor(es): | Juliana Almeida Sad |
Primeiro Orientador: | Frederico Duarte Garcia |
Primeiro Coorientador: | Maila de Castro Lourenço das Neves |
metadata.dc.contributor.advisor-co2: | Sordaini Maria Caligiorne |
Primeiro membro da banca : | Gisele Assis Castro Goulart |
Segundo membro da banca: | Paula Vieira Teixeira Vidigal |
Resumo: | As estratégias imunológicas para o tratamento da dependência química de cocaína têm se apresentado como uma estratégia promissora. A estimulação do sistema imunológico induz a produção de anticorpos específicos para a cocaína. Uma aplicação inovadora desta estratégia terapêutica é a prevenção da exposição intrauterina à droga. Neste trabalho se avaliou a segurança pré-clínica em ratas grávidas e o acompanhamento do desenvolvimento dos filhotes após o nascimento e imunização ativa materna com a vacina anticoacaína UFMG-VAC-V4N2. Os grupos experimentais, imunizados com a UFMG-VAC-V4N2 e grupo placebo receberam 300 μL da formulação, por via intramuscular, nos dias 0, 7, 21, 28, antes da gestação e a quinta dose, durante o período gestacional (dia 42). Foram avaliados parâmetros gestacionais como ganho de peso, consumo hídrico e alimentar maternos, mortalidade, parâmetros bioquímicos e hematológicos e ao final do estudo foi realizado exame histopatológico das fêmeas. Os parâmetros pós-natais, nos filhotes, compreenderam a avaliação do tamanho da ninhada, o ganho de peso, análise do desenvolvimento físico. Os anticorpos tipo IgG do sangue do soro das mães e dos filhotes foram dosados através do método de ELISA. Os resultados demonstraram que a imunização ativa com a formulação testada não induziu a produção de anticorpos IgG anticocaína em ratas, antes e durante a gestação, e de maneira dependente, estes anticorpos também não foram quantificados na prole de ratas vacinadas. As variáveis analisadas nos desfechos gestacionais e pós-natais não alcançaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos experimentais. As análises histopatológicas não revelaram quaisquer alterações que fossem indicativas de toxicidade. Os resultados dessa pesquisa estão de acordo com os dados da literatura, em relação aos desfechos gestacionais e pós-natais. Contudo, após a análise da formulação utilizada neste estudo por ressonância magnética nuclear demonstrou a ocorrência de degradação da molécula UFMG-V4N2 na formulação. Desta forma, não foi possível concluir se a UFMG-VAC-V4N2 é imunogênico ou se ela é segura para uso durante a gravidez e para a prole. Futuros estudos, utilizando uma formulação com a molécula sem degradação são necessários para avaliar a imunogenicidade e a segurança da vacina UFMG-VAC-V4N2. |
Assunto: | Toxicidade Vacinas Cocaína Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal Gravidez |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Departamento: | MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Medicina Molecular |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/64933 |
Data do documento: | 20-Out-2023 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
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