Effects of 1,25-dihydroxycholecalciferol and reduced vitamin D3 level on broiler performance and bone quality

Abstract

Este estudo foi conduzido para avaliar o efeito de dois níveis de vitamina D3 com ou sem 1,25-diidroxicolecalciferol (1,25(OH)2D3) no desempenho vivo e na qualidade óssea de frangos de corte. Para tanto, utilizou-se delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 × 2, com oito repetições de 30 frangos de corte machos Cobb®500 cada (n = 960). Os dois níveis de vitamina D3 e a adição ou não de 0,5 μg 1,25(OH)2D3/kg foram considerados como principais fatores. Os níveis de vitamina D3 foram: 2.500/2.000 UI/kg e 1.250/1.000 UI/kg para as fases inicial (1 a 21 dias) e de crescimento (22 a 40 dias), respectivamente, sendo que o primeiro representa os níveis utilizados na indústria ( 100%) e o segundo, uma redução de 50% desses níveis. A fonte de 1,25(OH)2D3 foi Solanum glaucophyllum. Nos dias 21 e 40, um frango por repetição foi abatido e os ossos longos foram removidos para análises de porcentagem mineral, densidade mineral óssea, propriedades biomecânicas e morfologia. Não foram encontradas diferenças significativas relacionadas aos níveis de vitamina D3 e à adição ou não de 1,25(OH)2D3 para desempenho vivo, porcentagem de minerais, força, rigidez e morfologia. A tenacidade foi menor quando utilizado 1,25(OH)2D3 aos 21 dias, mas esse efeito não foi observado aos 40 dias de idade. A densidade mineral óssea foi maior quando 100% de vitamina D3 foi utilizada aos 40 dias de idade. A redução de até 50% dos níveis de vitamina D3 é suficiente para garantir o desempenho e o desenvolvimento ósseo dos frangos de corte aos 21 e 40 dias de idade. A inclusão de 0,5 μg 1,25(OH)2D3/kg além de dietas com níveis suficientes de vitamina D3 não mostra efeito na melhora desses parâmetros nas mesmas idades.