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  3. Artigo de Periódico
Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/67774
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dc.creatorThaís Ferreira Dutrapt_BR
dc.creatorTereza Cristina Sorice Baracho Thibaupt_BR
dc.date.accessioned2024-04-26T19:57:22Z-
dc.date.available2024-04-26T19:57:22Z-
dc.date.issued2020-12-22-
dc.citation.volume30pt_BR
dc.citation.issue1pt_BR
dc.citation.spage282pt_BR
dc.citation.epage302pt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.47461pt_BR
dc.identifier.issn1807-8214pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/67774-
dc.description.abstractEveryday women suffer sexual violence around the world. In patriarchal societies, since rape has been criminalized, a paradox has become increasingly evident: as criminal law advances in the protection of female sexual dignity, with the hardening of punishment for perpetrators, a deep cultural permissiveness to the violation of female bodies counteracts comply with the legislation. This article investigates this antagonism by first analyzing the relationship between masculinity and violence. It then addresses, from a historical perspective, the prohibition of female pleasure, the promotion of guilt, and how these factors operate to perpetuate the practice of rape, evidencing, among other points, that western societies are not always structured on patriarchal bases, which allows the visualization of the possibility of transforming the current reality. Finally, it analyzes the evolution of state protection of women in a social context still strongly marked by sexism and oppression.pt_BR
dc.description.resumoDiariamente, mulheres sofrem violência sexual em todo o mundo. Nas sociedades patriarcais, desde que o estupro foi criminalizado, um paradoxo se torna cada vez mais evidente: enquanto o Direito Penal avança na proteção da dignidade sexual feminina, com o endurecimento da pena aos agressores, uma embrenhada permissividade cultural à violação dos corpos femininos contrapõe-se à legislação. Este artigo investiga esse antagonismo, analisando, primeiramente, a relação que se estabelece entre masculinidade e violência. Na sequência, aborda, sob uma perspectiva histórica, a proibição do gozo feminino, a promoção da culpa e a maneira como esses fatores operam para a perpetuação da prática do estupro, evidenciando, entre outros pontos, que nem sempre as sociedades ocidentais se estruturaram sobre bases patriarcais, o que permite a visualização da possibilidade de se transformar a atual realidade. Por último, analisa-se a evolução da proteção da mulher pelo Estado em um contexto social ainda fortemente marcado pelo sexismo e pela opressão.pt_BR
dc.format.mimetypepdfpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDIR - DEPARTAMENTO DE DIREITO E PROCESSO CIVIL E COMERCIALpt_BR
dc.publisher.departmentDIREITO - FACULDADE DE DIREITOpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relation.ispartofRevista Ártemispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstupropt_BR
dc.subjectViolência contra a mulherpt_BR
dc.subjectDesigualdade de gêneropt_BR
dc.subjectDireito Penalpt_BR
dc.subject.otherDireitopt_BR
dc.subject.otherDireito Penalpt_BR
dc.subject.otherRelações de gêneropt_BR
dc.subject.otherViolência contra as mulherespt_BR
dc.subject.otherEstupropt_BR
dc.titleCriminalização e permissividade: a dupla face do estupro nas sociedades patriarcaispt_BR
dc.title.alternativeCriminalization and permissiveness: the double face of rape in patriarchal societiespt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.url.externahttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/47461pt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-2883-2584pt_BR
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