Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/68121
Type: Tese
Title: Vozes feministas on-line : o processo de politização e despolitização de três mobilizações por hashtag
Authors: Maiara Garcia Orlandini
First Advisor: Rousiley Celi Moreira Maia
First Referee: Ana Carolina Costa Vimieiro
Second Referee: Kelly Cristina de Souza Prudencio
Third Referee: Raquel da Cunha Recuero
metadata.dc.contributor.referee4: Susana Maria Cerqueira Borges
Abstract: A prática do ativismo feminista, especificamente por meio do uso de hashtags em social media, é chamada de hashtag feminism. A literatura sobre o assunto investiga a prática de reivindicação de desigualdade e violência de gênero que circula nas plataformas de mídias sociais indexadas com hashtags. Convencionalmente, os trabalhos discutem como os movimentos feministas incorporam essa forma de mobilização como uma tática discursiva. No Brasil, os coletivos feministas utilizam hashtags para aumentar o alcance e promover o engajamento do seu público em discussões inspiradas em fatos cotidianos. Este é o caso das campanhas #ChegadeFiufiu, #NãoéNão e #RoupaNãoÉConvite, objetos de estudo desta pesquisa. Contudo, grupos e sujeitos contrários ao feminismo também utilizam das mesmas hashtags para expor suas opiniões na tentativa de deslegitimar e/ou ressignificar demandas feministas argumentamos que os protestos por hashtag podem incitar processos de politização e despolitização). O presente trabalho tem como objetivo apreender os processos de politização e despolitização dessas três diferentes mobilizações via hashtags contra o assédio sexual no Twitter e no Instagram. Três diferentes níveis são tratados: a) experiências pessoais (dos próprios usuários e das vítimas), b) debates na esfera pública como problemas de interesse comum) e, por fim, c) proposta concreta de institucionalização, i..e., demanda/criação e normas jurídicas ou politicas para lidar com o problema. Através da metodologia de análise de conteúdo, esta pesquisa considera três distintas unidades de análises: usuário, conteúdo textual e imagem. Os resultados mostraram que a politização que remete à esfera privada é a mais expressiva dentro do conteúdo analisado, enquanto a despolitização que remete à esfera pública é mais expressiva dentro dos processos despolitizantes. Os achados mostram também que embora o conteúdo textual fortaleça uma vertente individualistas dentro das mobilizações políticas, há forte indicadores que a coletivização é alavancada através da utilização de imagens.
Abstract: The practice of feminist activism, specifically through the use of hashtags in social media, is called hashtag feminism. The literature on the subject investigates the practice of claiming gender inequality and violence that circulates on social media platforms indexed with hashtags. Conventionally, the papers discuss how feminist movements incorporate this form of mobilization as a discursive tactic. In Brazil, feminist collectives use hashtags to increase their reach and promote the engagement of their audiences in discussions inspired by everyday facts, such as the #ChegadeFiufiu, #NãoéNão and #RoupanãoÉConvite campaigns, which are the object of study in this research. However, groups and subjects against feminism also use the same hashtags to express their opinions in an attempt to delegitimize and/or reframe feminist demands. We argue that hashtag protests can incite processes of politicization and depoliticization despolitização. This work aims to understand the processes of politicization and depoliticization of these three different mobilizations via hashtags against sexual harassment on Twitter and Instagram, considering different levels: a) personal experiences (of users and victims), b) debates in the public sphere as problems of common interest) and, finally, c) concrete proposal for institutionalization, i.e., demand/creation and legal or political norms to deal with the problem. research considers three distinct units of analysis: user, post text content and image. The results showed that the politicization that refers to the private sphere is the most expressive within the analyzed content, while the depoliticization that refers to the public sphere is more expressive within the depoliticizing processes. The findings also show that although the textual content strengthens an individualist aspect within political mobilizations, there are strong indicators that collectivization is leveraged through the use of images.
Subject: Comunicação - Teses
Politização - Teses
Feminismo - Teses
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: FAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/68121
Issue Date: 13-Jun-2023
Appears in Collections:Teses de Doutorado

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