Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/69085
Tipo: Dissertação
Título: Avaliação da Síndrome de Burnout em Policiais Penais do estado de Minas Gerais, Brasil
Autor(es): Raphael Pereira dos Santos
Primeiro Orientador: Luiz Sérgio Silva
Primeiro membro da banca : Andréa Maria Silveira
Segundo membro da banca: Francisco Elionardo de Melo Nascimento
Resumo: Os policiais penais estão frequentemente vulneráveis ao desgaste físico e emocional, por conviverem em um ambiente permeado de tensão, brigas entre privados de liberdade, fugas, drogadição, insalubridade e alta carga de trabalho. A Síndrome de Burnout resulta de sofrimentos e desgastes mentais em trabalhadores, causando a perda progressiva do idealismo, das expectativas, da energia, da satisfação e do comprometimento do indivíduo com o trabalho. Este estudo teve como objetivo avaliar a presença da Síndrome de Burnout entre policiais penais do estado de Minas Gerais, investigando suas associações. Para isso, realizou-se um estudo transversal, descritivo, com 807 Policiais Penais e Agentes de Segurança Penitenciário Temporários lotados em unidades prisionais convencionais do estado. Foram utilizados como instrumentos: um questionário sociodemográfico e ocupacional, a Escala de Caracterização do Burnout – ECB, o Alcool Use Disorders Identification Test – AUDIT e o General Health Questionnaire (GHQ-12), aplicados de forma remota. A presença e a magnitude das associações independentes entre a Síndrome de Burnout e as condições de trabalho foram avaliadas pelas razões de prevalência e obtidas por regressão de Poisson com variância robusta. Verificou-se uma alta prevalência (63,32%) da Síndrome de Burnout entre policiais penais em estudo. Os sinais/sintomas de transtornos mentais comuns (TMC) foram identificados em 55,51% da amostra, sendo que, pela avaliação realizada, 18,30% desses não apresentavam Burnout. Quando associada ao consumo de álcool, os profissionais com Burnout ou TMC representaram as maiores frequências de consumo de risco e, considerando os participantes com perfil de consumo de provável dependência, observou-se que 88,57% desses apresentaram sintomas de TMC e 81,43% de Burnout. Ter filhos (RP: 1,71; IC95%: 1,34-20,20), vínculo profissional temporário (RP: 1,87; IC95%: 1,40-2,49), tipo de escala de trabalho (RP: 0,77; IC95%: 0,65-093), cargos de chefia (RP: 1,41; IC95%: 1,17-1,72) consumo de risco de álcool (RP: 0,73; IC95%: 0,56-0,96) e provável dependência de álcool (RP: 0,27; IC95%: 0,20-0,35), foram independentemente associadas à prevalência da síndrome de Burnout. Os achados evidenciam a necessidade de políticas públicas que proponham estratégias para promover a melhoria das condições/ambiente de trabalho e de promoção de saúde voltadas para os policiais penais, que perpassem a prevenção, tratamento e reabilitação da saúde mental desses trabalhadores.
Assunto: Esgotamento Profissional
Esgotamento Psicológico
Transtornos Mentais
Estabelecimentos Correcionais
Servidores Penitenciários
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL
Curso: Programa de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da Violência
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/69085
Data do documento: 19-Mar-2024
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