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dc.contributor.advisor1Luiz Sérgio Silvapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6869407552397355pt_BR
dc.contributor.referee1Andréa Maria Silveirapt_BR
dc.contributor.referee2Francisco Elionardo de Melo Nascimentopt_BR
dc.creatorRaphael Pereira dos Santospt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5884272729766454pt_BR
dc.date.accessioned2024-06-11T15:28:39Z-
dc.date.available2024-06-11T15:28:39Z-
dc.date.issued2024-03-19-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/69085-
dc.description.resumoOs policiais penais estão frequentemente vulneráveis ao desgaste físico e emocional, por conviverem em um ambiente permeado de tensão, brigas entre privados de liberdade, fugas, drogadição, insalubridade e alta carga de trabalho. A Síndrome de Burnout resulta de sofrimentos e desgastes mentais em trabalhadores, causando a perda progressiva do idealismo, das expectativas, da energia, da satisfação e do comprometimento do indivíduo com o trabalho. Este estudo teve como objetivo avaliar a presença da Síndrome de Burnout entre policiais penais do estado de Minas Gerais, investigando suas associações. Para isso, realizou-se um estudo transversal, descritivo, com 807 Policiais Penais e Agentes de Segurança Penitenciário Temporários lotados em unidades prisionais convencionais do estado. Foram utilizados como instrumentos: um questionário sociodemográfico e ocupacional, a Escala de Caracterização do Burnout – ECB, o Alcool Use Disorders Identification Test – AUDIT e o General Health Questionnaire (GHQ-12), aplicados de forma remota. A presença e a magnitude das associações independentes entre a Síndrome de Burnout e as condições de trabalho foram avaliadas pelas razões de prevalência e obtidas por regressão de Poisson com variância robusta. Verificou-se uma alta prevalência (63,32%) da Síndrome de Burnout entre policiais penais em estudo. Os sinais/sintomas de transtornos mentais comuns (TMC) foram identificados em 55,51% da amostra, sendo que, pela avaliação realizada, 18,30% desses não apresentavam Burnout. Quando associada ao consumo de álcool, os profissionais com Burnout ou TMC representaram as maiores frequências de consumo de risco e, considerando os participantes com perfil de consumo de provável dependência, observou-se que 88,57% desses apresentaram sintomas de TMC e 81,43% de Burnout. Ter filhos (RP: 1,71; IC95%: 1,34-20,20), vínculo profissional temporário (RP: 1,87; IC95%: 1,40-2,49), tipo de escala de trabalho (RP: 0,77; IC95%: 0,65-093), cargos de chefia (RP: 1,41; IC95%: 1,17-1,72) consumo de risco de álcool (RP: 0,73; IC95%: 0,56-0,96) e provável dependência de álcool (RP: 0,27; IC95%: 0,20-0,35), foram independentemente associadas à prevalência da síndrome de Burnout. Os achados evidenciam a necessidade de políticas públicas que proponham estratégias para promover a melhoria das condições/ambiente de trabalho e de promoção de saúde voltadas para os policiais penais, que perpassem a prevenção, tratamento e reabilitação da saúde mental desses trabalhadores.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da Violênciapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTranstornos mentais comunspt_BR
dc.subjectExaustão emocionalpt_BR
dc.subjectBurnoutpt_BR
dc.subjectPolicial penalpt_BR
dc.subjectAgente penitenciáriopt_BR
dc.subject.otherEsgotamento Profissionalpt_BR
dc.subject.otherEsgotamento Psicológicopt_BR
dc.subject.otherTranstornos Mentaispt_BR
dc.subject.otherEstabelecimentos Correcionaispt_BR
dc.subject.otherServidores Penitenciáriospt_BR
dc.titleAvaliação da Síndrome de Burnout em Policiais Penais do estado de Minas Gerais, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-6715-124Xpt_BR
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