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http://hdl.handle.net/1843/69249
Tipo: | Tese |
Título: | Caracterização do Estroma Reativo do Câncer de Próstata em função da Morfologia Acinar e da assinatura do colágeno por imunohistoquímica e à microscopia por geração de Segundo Harmônico (SHG): a busca de novos marcadores prognósticos |
Autor(es): | Eduardo Paulino Júnior |
primer Tutor: | Marcelo Henrique Mamede Lewer |
primer miembro del tribunal : | Athanase Billis |
Segundo miembro del tribunal: | William Carlos Nahas |
Tercer miembro del tribunal: | Ana Maria de Paula |
Cuarto miembro del tribunal: | Cristiana Buzelin Nunes |
Resumen: | INTRODUÇÃO: O carcinoma de próstata (CaP) é tumor heterogêneo de alta incidência e evolução lenta. O prognóstico baseia-se no grau histológico dado pelo Sistema Gleason, mas nem sempre é possível identificar no conjunto dos casos os agressivos. O estroma reativo (ER) do tumor, por sinais químicos e físicos, induz crescimento e disseminação e vem sendo avaliado como possível fator prognóstico. OBJETIVO: Avaliar a intensidade do ER tumoral em função da morfologia dos ácinos neoplásicos, deposição e organização do colágeno e tipos celulares do estroma. METODOLOGIA: Foram examinadas 120 biópsias sextantes de próstata, selecionando-se uma lâmina por caso, a com maior representação tumoral e de maior grau histológico, concomitantemente, distribuídas em 4 grupos de 30: 1- Gleason 3+3; 2- Gleason 3+4; 3- Gleason 4+3; 4- somatória ≥8. Uma ou mais regiões foram mapeadas pelo grau de ER e a morfologia dos ácinos neoplásicos em correspondência registrada. Os tipos celulares do ER foram estudados por marcação imuno-histoquímica para actina (ACT), desmina (DES), vimentina (VIM) e CD34 e ácinos neoplásicos classificados em 4 padrões morfológicos (A, B, C e D). Quantificação e organização do colágeno foram avaliadas por meio de microscopia por geração de segundo harmônico. RESULTADOS: Das 327 áreas analisadas, 21,1%, 23,5%, 26,0% e 29,4% pertenciam aos grupos 1, 2, 3 e 4, respectivamente, predominando padrões acinares A (41,6%) e B (38,3%), compostos por ácinos bem formados (A) e microácinos rudimentares geralmente localizados na interface do tumor com o estroma (B). Padrão cribriforme (C) foi visto em 7,3% das áreas e D (células isoladas e ninhos) definiu o grupo 4. ER foi visto em 70% das áreas e tumores estromogênicos (percentual de estroma ≥ massa tumoral) em 8,0% delas. Os de menor intensidade de ER eram do G3. Estratificando-se pelo padrão acinar, tumores de padrões B e D produziram maior ER, com infiltração perineural mais frequente e maior deposição de colágeno. O perfil celular levantou a suspeita da presença de telócitos no ER. CONCLUSÃO: Diferentes padrões de ER vistos no mesmo tumor e com mesmo escore de Gleason podem ser determinados por interação epitélio-estromal bidirecional, resultando em padrões acinares específicos, não necessariamente relacionados ao Sistema Gleason. Como exemplo, microácinos rudimentares vistos na periferia da massa tumoral, associados a desmoplasia, poderiam estar diretamente ligados à evolução desfavorável do tumor. |
Asunto: | Próstata Carcinoma Células Estromais Imuno-Histoquímica Microscopia Óptica não Linear Colágeno Telócitos |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/69249 |
Fecha del documento: | 21-jul-2022 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado |
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