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Type: Tese
Title: Perfil hematológico e mielograma de coelhos experimentalmente inoculados com veneno de Loxosceles intermedia (aranha marrom) tratados com secretoma
Authors: Maria Elvira de Almeida
First Advisor: Marília Martins Melo
First Co-advisor: Paulo Ricardo de Oliveira Paes
metadata.dc.contributor.advisor-co2: Carlos Delfin Chávez-Olórtegui
First Referee: Roberto Baracat de Araújo
Second Referee: Rubens Antônio Carneiro
Third Referee: Ana Flávia Machado Botelho
metadata.dc.contributor.referee4: Guilherme De Caro Martins
Abstract: Os acidentes com animais peçonhentos são um importante problema de saúde pública nos países tropicais, incluindo os relacionados com as aranhas do gênero Loxosceles. O veneno aranha Loxosceles intermedia é responsável por uma síndrome clínica, caracterizada por alterações locais e sistêmicas, decorrentes da ação direta e/ou indireta do veneno. O objetivo desse estudo foi avaliar e correlacionar as alterações hematológicas e do mielograma em coelhos envenenados experimentalmente com veneno da L. intermedia e tratados com secretoma por via intradérmica (ID) e endovenosa (EV). Foram utilizados 16 coelhos Nova Zelândia, machos e adultos, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos (n=4). O grupo controle (GI) foi desafiado com NaCl 0,9% e tratado com 60µg de secretoma diluído em tampão fosfato-salina a 0,5% (PBS) por via ID. Os demais grupos (GII, GIII e GIV) receberam a aplicação de 10µg de veneno de L. intermedia, diluídos em NaCl 0,9% via ID. Após 30 min da inoculação do veneno, os grupos receberam os seguintes tratamentos: grupo II, NaCl 0,9% via ID; grupo III, 60µg de secretoma diluído em PBS via ID; grupo IV, 60μg de secretoma diluído em PBS, via EV. Foram realizadas coletas de sangue para avaliação hematológica antes (tempo 0) e após a inoculação do veneno e tratamentos, no terceiro, nono e 15° dias. Após 15 dias os animais foram eutanasiados e em seguida foi realizada a coleta da medula óssea. O secretoma por via ID, não foi capaz de evitar o loxoscelismo cutâneo, pois houve presença de halo hemorrágico, edema, lesão dermonecrótica e formação de crosta nos coelhos. O secretoma por via EV, minimizou grandemente o loxoscelismo cutâneo, pois apesar da presença de halo hemorrágico, esse foi menor, associado a ausência de lesão dermonecrótica e formação de crosta. O secretoma causou diminuição de variáveis do eritrograma dos animais que receberam veneno de L. intermedia, sendo essa alteração de maior intensidade quando esse tratamento foi por via EV. O veneno da L. intermedia causou alterações medulares tais como, diminuição significativa na contagem de rubriblastos e mieloblastos, e aumento significativo na contagem de eosinófilos e megacariócitos. O tratamento com secretoma, tanto por via ID como EV, foi capaz de reverter as alterações medulares causadas pelo veneno de L. intermedia, normalizando os valores de rubriblastos, mieloblastos e eosinófilos.
Os acidentes com animais peçonhentos são um importante problema de saúde pública nos países tropicais, incluindo os relacionados com as aranhas do gênero Loxosceles. O veneno aranha Loxosceles intermedia é responsável por uma síndrome clínica, caracterizada por alterações locais e sistêmicas, decorrentes da ação direta e/ou indireta do veneno. O objetivo desse estudo foi avaliar e correlacionar as alterações hematológicas e do mielograma em coelhos envenenados experimentalmente com veneno da L. intermedia e tratados com secretoma por via intradérmica (ID) e endovenosa (EV). Foram utilizados 16 coelhos Nova Zelândia, machos e adultos, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos (n=4). O grupo controle (GI) foi desafiado com NaCl 0,9% e tratado com 60µg de secretoma diluído em tampão fosfato-salina a 0,5% (PBS) por via ID. Os demais grupos (GII, GIII e GIV) receberam a aplicação de 10µg de veneno de L. intermedia, diluídos em NaCl 0,9% via ID. Após 30 min da inoculação do veneno, os grupos receberam os seguintes tratamentos: grupo II, NaCl 0,9% via ID; grupo III, 60µg de secretoma diluído em PBS via ID; grupo IV, 60μg de secretoma diluído em PBS, via EV. Foram realizadas coletas de sangue para avaliação hematológica antes (tempo 0) e após a inoculação do veneno e tratamentos, no terceiro, nono e 15° dias. Após 15 dias os animais foram eutanasiados e em seguida foi realizada a coleta da medula óssea. O secretoma por via ID, não foi capaz de evitar o loxoscelismo cutâneo, pois houve presença de halo hemorrágico, edema, lesão dermonecrótica e formação de crosta nos coelhos. O secretoma por via EV, minimizou grandemente o loxoscelismo cutâneo, pois apesar da presença de halo hemorrágico, esse foi menor, associado a ausência de lesão dermonecrótica e formação de crosta. O secretoma causou diminuição de variáveis do eritrograma dos animais que receberam veneno de L. intermedia, sendo essa alteração de maior intensidade quando esse tratamento foi por via EV. O veneno da L. intermedia causou alterações medulares tais como, diminuição significativa na contagem de rubriblastos e mieloblastos, e aumento significativo na contagem de eosinófilos e megacariócitos. O tratamento com secretoma, tanto por via ID como EV, foi capaz de reverter as alterações medulares causadas pelo veneno de L. intermedia, normalizando os valores de rubriblastos, mieloblastos e eosinófilos.
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/73609
Issue Date: 31-May-2022
Appears in Collections:Teses de Doutorado

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