Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/75501
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Vanessa Ferraz Almeida Nevespt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5601614079869123pt_BR
dc.contributor.referee1Maria de Fátima Cardoso Gomespt_BR
dc.contributor.referee2Ana Luiza Bustamante Smolkapt_BR
dc.contributor.referee3Elenice de Brito Teixeira da Silvapt_BR
dc.contributor.referee4Fernanda Mullerpt_BR
dc.creatorJacqueline da Silva Gonçalvespt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5581952158252617pt_BR
dc.date.accessioned2024-08-28T11:35:07Z-
dc.date.available2024-08-28T11:35:07Z-
dc.date.issued2024-06-03-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/75501-
dc.description.abstractThis research aims to understand the processes of imagination and creation in children from infancy, specifically during play activities, at the Municipal School of Early Childhood Education (EMEI) Tupi in Belo Horizonte, Brazil, from 2017 to 2019. The theoretical and methodological approach combines Historical-Cultural Theory and Ethnography in Education. Within the framework of Historical-Cultural Theory, imagination is conceptualized as a higher psychological function (developing in connection with other psychological functions), and creation as a product of imagination. We consider play activities as the locus of imagination and creation, where children explore, experiment, and engage with the historical-cultural reality in which they are embedded. In the context of Educational Ethnography, EMEI Tupi is seen as a place where culture unfolds and transforms into extraordinary events. The abductive logic employed in this study serves as a sign of difference between the researcher’s perspective and what is happening in the moment under analysis—essentially asking, ‘What is happening there?’ Additionally, the ethnographic principle of contrast involves examining the various languages in use, speech patterns, actions, and expressions of participants within a social group, along with their diverse interpretations of these actions and events. The empirical material is drawn from the EnlaCEI/UFMG Research Group’s database, compiled by researchers between 2017 and 2019. This database includes field notes, film records, and photographs from EMEI Tupi. Microgenetic analysis was conducted on four selected events: ‘Not a Box!’ (02/14/2019), ‘Larissa’s Crib/Bathtub’ (03/26/2019), ‘Little Train’ (08/12/2019), and ‘Rita’s Little House’ (09/30/2019). We argue that in these analyzed events, where we prioritize the imaginary situations experienced by children, the pivotal object—the cardboard box—is transformed (through words, gestures, actions), assuming different configurations in the shared [imagination/creation] process. Through the unit of analysis of shared [imagination/creation], children reveal the process of signification. The meanings attributed to the cardboard box and other objects have their origins in the interplay between collective life experiences and the individual and affective dimensions of the children. Thus, we propose that children create imaginary situations during play, and their experiences—both within the family and educational institution—can trigger new possibilities of [imagination/creation], dialectically promoting their cultural development.pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa tem como objetivo principal compreender os processos de imaginação e criação de crianças desde bebês, na atividade de brincar, em uma Escola Municipal de Educação Infantil – EMEI Tupi, de Belo Horizonte, ao longo dos anos de 2017 a 2019. O caminho teórico-metodológico percorrido contempla o entrecruzamento entre a Teoria Histórico-Cultural e a Etnografia em Educação. Com relação à Teoria Histórico-Cultural, a imaginação é concebida como uma função psicológica superior (que se desenvolve em conexão com outras funções psicológicas) e a criação, como um produto da imaginação. Consideramos a atividade de brincar como o lócus da imaginação e da criação, pela qual as crianças exploram, experimentam e se apropriam da realidade histórico-cultural, na qual estão inseridas. No contexto da Etnografia em Educação, enfatiza-se que a EMEI Tupi é um local onde a cultura acontece e é transformada em um acontecimento extraordinário. A lógica abdutiva, trabalhada neste texto, pode ser definida como um sinal de diferença entre a perspectiva da pesquisadora e o que está acontecendo naquele momento a ser analisado, ou seja, “o que está acontecendo ali?”. Além disso, o princípio etnográfico do contraste envolve as diferentes linguagens em uso, as formas de falar, de agir e de expressão dos participantes do evento inseridos em um grupo social, bem como as diferentes interpretações dessas ações e eventos. A produção do material empírico baseia-se no banco de dados do Grupo de Estudos EnlaCEI/UFMG, produzido pela equipe de pesquisadoras nos anos de 2017 a 2019. Esse banco de dados é composto por notas de campo, registros fílmicos e fotográficos produzidos. A análise microgenética foi realizada em quatro eventos selecionados: “Não é uma caixa!” (14/02/2019); “Berço/banheira de Larissa” (26/03/2019); “Trenzinho” (12/08/2019) e a “Casinha de Rita” (30/09/2019). Argumentamos que os eventos analisados, nos quais priorizamos as situações imaginárias vivenciadas pelas crianças, em que o objeto pivô- a caixa de papelão – é transformado (pelas palavras, gestos, ações), ganhando diferentes configurações no movimento de [imaginação/criação] compartilhada. As crianças, por meio da unidade de análise [imaginação/criação] compartilhada, evidenciam o processo de significação, uma vez que os sentidos atribuídos à caixa de papelão e aos outros objetos, possuem gênese no entrelaçamento do que aconteceu na vida coletiva com as dimensões individuais e afetivas das crianças, as suas vivências. Assim, defendemos a tese de que a criança cria a situação imaginária na atividade de brincar e que as suas vivências, tanto no âmbito familiar como na instituição educativa, poderão desencadear novas possibilidades de [imaginação/criação], dialeticamente, promovendo o seu desenvolvimento cultural.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃOpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Socialpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectBrincadeirapt_BR
dc.subjectImaginaçãopt_BR
dc.subjectTeoria histórico-culturalpt_BR
dc.subjectEtnografia em Educaçãopt_BR
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherEducação de criançaspt_BR
dc.subject.otherBrincadeiras - Aspectos educacionaispt_BR
dc.subject.otherLactentespt_BR
dc.subject.otherPsicologia infantilpt_BR
dc.subject.otherPsicologia educacionalpt_BR
dc.title"Não é uma caixa!":uma análise das vivências das crianças na atividade de brincar ao longo de três anospt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Tese Jacqueline da Silva Gonçalves versão final.pdf7.4 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons