Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/80523
Tipo: Dissertação
Título: Transformação de serpentinito em hidróxido de magnésio para aplicações tecnológicas com menor pegada de carbono
Autor(es): Inglidy Silva Oliveira
Primeiro Orientador: Ana Paula de Carvalho Teixeira
Primeiro Coorientador: Rochel Montero Lago
Primeiro membro da banca : Fernando Soares Lameiras
Segundo membro da banca: Flavia Cristina Camilo Moura
Resumo: Óxidos e hidróxidos de magnésio possuem várias aplicações tecnológicas, constituindo importantes matérias primas para diversos setores industriais. Atualmente, esses compostos são obtidos principalmente pela decomposição térmica da magnesita (MgCO3), que demanda alto consumo de energia e libera grandes quantidades de CO2, um dos principais gases de efeito estufa (GEE). Neste cenário, uma alternativa vantajosa é o uso da rocha serpentinito, que é uma fonte de magnésio não carbonatada altamente disponível no mundo. Assim, neste trabalho foram otimizadas duas rotas ácidas para a obtenção de hidróxido de magnésio a partir do serpentinito (rotas aquosa e térmica). Na rota aquosa foram testados os ácidos sulfúrico e clorídrico como agentes lixiviantes, enquanto na rota térmica foi utilizado o sulfato de amônio. Ambas as rotas foram divididas em 3 etapas principais, caracterizadas pela obtenção dos sólidos 1, 2 e 3 e a influência dos parâmetros de temperatura, tempo de reação e quantidade de agente lixiviante foi estudada considerando-se como referência a eficiência na extração de magnésio do serpentinito. Na rota aquosa foram realizados experimentos em 3 escalas – 80 mL, 1 L e 5 L chegando à eficiência máxima na extração de magnésio de 79%, com uma recuperação de magnésio na forma de Mg(OH)2 de 82%. Análises por FRX mostraram a produção de Mg(OH)2 com purezas entre 94-97% de MgO. Já na rota térmica, a eficiência na extração de magnésio do serpentinito foi de 86% e a recuperação de magnésio como Mg(OH)2 foi de 39% com pureza de 84% de MgO, analisada por MEV/EDS. O uso do serpentinito para obtenção de hidróxido de magnésio se mostrou promissor, pois, a partir de rotas com baixa demanda de energia que apresentaram eficiências na extração de magnésio satisfatórias foi possível a obtenção de Mg(OH)2 de pureza elevada.
Abstract: Magnesium oxides and hydroxides have several technological applications and are important raw materials for several industrial sectors. Currently, these compounds are obtained mainly by thermal decomposition of magnesite (MgCO3), which requires high energy consumption and releases large amounts of CO2, one of the main greenhouse gases (GHGs). In this picture, an advantageous alternative is the use of serpentinite rock, which is a highly available source of non-carbonated magnesium in the world. Thus, in this work, two acidic routes were developed to obtain magnesium hydroxide from serpentinite (aqueous and thermal routes). In the aqueous route, sulfuric and hydrochloric acids were tested as leaching agents, while in the thermal route, ammonium sulfate was used. Both routes were divided into 3 main stages, characterized by the production of solids 1, 2 and 3. The influence of the parameters of temperature, reaction time and amount of leaching agent was studied considering as reference the efficiency in the extraction of magnesium from serpentinite. In the aqueous route, experiments were carried out at 3 scales – 80 mL, 1 L and 5 L, reaching a maximum magnesium extraction efficiency of 79%, with a magnesium recovery as Mg(OH)2 of 82%. Analyses by XRF showed the production of Mg(OH)2 with purities between 94-97% of MgO. In the thermal route, the efficiency in the extraction of magnesium from serpentinite was 86% and the recovery of magnesium as Mg(OH)2 was 39% with a purity of 84% of MgO, analyzed by SEM/EDS. The use of serpentinite to obtain magnesium hydroxide proved to be promising, since, from routes with low energy demand that presented satisfactory magnesium extraction efficiencies, it was possible to obtain Mg(OH)2 of high purity.
Assunto: Química inorgânica
Hidróxido de magnésio
Serpentina (Mineralogia)
Inovações tecnológicas
Termogravimetria
Fluorescência de raio X
Raios X – Difração
Microscopia eletrônica de varredura
Espectroscopia de raio X
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ICEX - INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
Curso: Programa de Pós-Graduação em Química
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/80523
Data do documento: 22-Jan-2025
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