Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/AMSA-86NJEJ
Type: Dissertação de Mestrado
Title: Viveremos realmente tanto quanto pensamos? Um estudo sobre medidas de longevidade
Authors: Francismara Fernandes Guerra Silva
First Advisor: Moema Goncalves Bueno Figoli
First Referee: Cassio Maldonado Turra
Second Referee: Carlos Eugênio de Carvalho Ferreira
Abstract: Quando a mortalidade está mudando, a tabela de sobrevivência de período não descreve a verdadeira experiência de vida das coortes presentes na população. Nesse sentido, o emprego das taxas correntes de mortalidade na estimativa do tempo médio de vida distorce o conceito original da esperança de vida. A longevidade, como uma medida de coorte, deveria ser estimada para um grupo real de pessoas. Dadas as quedas passadas da mortalidade e as prováveis quedas futuras, a esperança de vida de coorte se torna maior do que a esperança de vida de período. Apesar disso, a esperança de vida ao nascer de período pode ser vista como um indicador defasado do tempo médio de vida de alguma coorte passada (coorte equivalente). Este trabalho explora o tempo requerido para que encontrar essa coorte passada (defasagem) e as diferenças entre as esperanças de vida em um dado ano (diferencial) para determinar a translação da medida de período, na perspectiva de coorte. Com a tendência de ganhos da longevidade cada vez menores entre 1980 e 2050 no Brasil, nossos resultados indicam que, tanto para homens quanto para mulheres, o diferencial se reduz com o tempo, ao passo que a defasagem torna-se crescente. Isto é, com o passar dos anos, as estimativas correntes de período e coorte tendem a se aproximar, enquanto as coortes equivalentes se tornam mais remotas.
Abstract: When mortality is changing, the period life table does not describe the real life experience of the present cohorts in the population. In this sense, the use of current mortality rates to estimate the average lifetime distorts the original concept of life expectancy. Longevity as a cohort measure should be estimated for a real group of people. Given the past declines and likely future falls in mortality, the cohort life expectancy becomes greater than the period life expectancy. Nevertheless, period life expectancy at birth can be viewed as a lagged indicator of the average lifetime of some past cohort (equivalent cohort). This paper explores the time required to find this past cohort (lag) and the differences between life expectancies in a given year (gap) to determine the translation of the period measure in a cohort view. With a shrinking trend of gains in longevity between 1980 and 2050 in Brazil, our results indicate that, for both men and women, the gap is reduced with time, while the lag becomes increasing. That is, over the years, the current estimates of period and cohort tend to be closer, while the equivalent cohorts become more remote.
Subject: Expectativa de vida
Tábua de mortalidade
Mortalidade
Longevidade
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/AMSA-86NJEJ
Issue Date: 11-Mar-2010
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
francismara_fernandes_guerra_2010.pdf889.42 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.