Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9XSGYL
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Rompendo com [um] silêncio: uma crítica ao conhecimento produzido sobre silêncio organizacional
Autor(es): Marcos Junior de Moura Paula
primer Tutor: Deise Luiza da Silva Ferraz
primer miembro del tribunal : Kely Cesar Martins de Paiva
Segundo miembro del tribunal: Francis Kanashiro Meneghetti
Tercer miembro del tribunal: Filipe Oliveira Raslan
Resumen: A capacidade transformadora do trabalho humano tem sido potencializada pela e potencializa a cooperação ao longo de diferentes épocas. Segundo Marx (2004), o trabalho é o que nos distingue dos outros animais, pois, ao contrário desses, ideamos antes de agir. O trabalho medeia nosso intercâmbio com a natureza garantindo a produção e reprodução de nossa vida. Para o capital, o trabalho interessa apenas como força de trabalho, como um fator de produção, que realiza a autovalorização do valor. Por meio da cooperação, o capital consegue que o conjunto de forças de trabalho realize junto o que as forças de trabalho isoladas não conseguiriam. Nosso objetivo foi analisar os mecanismos utilizados para a construção de um conhecimento que aperfeiçoa a cooperação no ambiente de trabalho para atender aos interesses do capital, isto é, os estudos sobre silêncio organizacional. Partindo de uma análise onto-prática da ideologia, que analisa o fenômeno pela função social que ele desempenha (VAISMAN, 2010), com o auxílio dos modos de operação da ideologia de Thompson (1995), observamos que os teóricos legitimam os interesses do capital, naturalizam as relações de trabalho heterogeridas, ocultam que a participação poderá levar a maior exploração dos trabalhadores devido ao aumento da produtividade. A participação, que poderia significar maior controle dos trabalhadores sobre o processo de trabalho, significa, isto sim, aumento do controle por parte dos capitalistas, pois os trabalhadores ganham mais responsabilidade para corrigir processos ou produtos sem ganhar a autoridade correspondente. Embora queiram atacar os pressupostos do taylorismo-fordismo que dificultariam a maior participação dos trabalhadores no processo de trabalho, ao buscar tornar os gerentes mais abertos a críticas e feedbacks negativos, os autores não renunciam a manter algumas reminiscências daqueles, como a indicação do que seja um bom trabalhador e seu comportamento adequado em unidades produtivas.
Abstract: The manufacturing capacity of human labor has been enhanced by and enhances the - cooperation over different times. According to Marx (2004), work is what distinguishes us from other animals because, unlike the latter, we devise before acting. The work mediates our exchange with nature ensuring the production and reproduction of our lives. For capital, labor is important just as the workforce as a factor of production, which performs the valorization of value. Through cooperation, the capital gets the labor force set to perform together what isolated labor force could not. Our purpose was to analyze the mechanisms used for the construction of a knowledge that enhances cooperation in the workplace to meet the interests of capital, i.e., the research on organizational silence. From an onto-practical analysis of the ideology, which analyzes the phenomenon by the social role it plays (VAISMAN, 2010), and with the aid of the operating modes of ideology (THOMPSON, 1995), we observed that the scholars legitimize the interests of capital, naturalize hetero-managed work relations, and hide that participation can lead to greater exploitation of workers due to increased productivity. Participation, which could mean enhancing worker control over the work process, means, rather, increased control by capitalists because workers earn more responsibility to correct processes or products without gaining the corresponding authority. Although scholars might have aimed to attack the Taylorism and Fordism assumptions that hinder the greater involvement of employees in the work process, aiming to get managers more open to criticism and negative feedbacks, they have not renounced to hold some reminiscences of these assumptions, as an indication of what a good worker is and their appropriate behavior in production settings.
Asunto: Comprometimento organizacional
Relações trabalhistas
Trabalho Aspectos econômicos
Ideologia
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9XSGYL
Fecha del documento: 29-abr-2015
Aparece en las colecciones:Dissertações de Mestrado

archivos asociados a este elemento:
archivo Descripción TamañoFormato 
2015___moura_paula___silencio_organizacional.pdf1.33 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.