Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-98ZHE5
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Dos crimes contra o sistema financeiro nacional: a responsabilidade penal dos administradores de cooperativas de crédito
Autor(es): Renata Rodrigues de Padua
primer Tutor: Luis Augusto Sanzo Brodt
primer miembro del tribunal : Marcelo Andrade Feres
Segundo miembro del tribunal: José Arthur Di Spirito Kalil
Resumen: A ordem econômica acolhe a forma de produção capitalista e deve efetivar o compromisso de democratização econômica. O sistema financeiro nacional é um braço funcional da ordem econômica e está subordinado aos interesses da coletividade e ao desenvolvimento equilibrado do país. O sistema nacional de crédito cooperativo (composto precipuamente por cooperativas de crédito) possui uma função social diferenciada dos bancos porque atua majoritariamente em regiões periféricas, pulverizando o acesso ao crédito e promovendo a reciclagem de recursos financeiros. A criminalidade econômica, na atual configuração social, é bastante nociva, o que foi comprovado por estudos criminológicos que deram origem à teoria do colarinho branco. O administrador de cooperativa de crédito não se enquadra integralmente no conceito de agente de colarinho branco. Nem sempre detém o poder político-econômico que caracteriza tais sujeitos. Apesar da nocividade decorrente de violações de bens jurídico-penais supraindividuais, não se propugna por um direito penal econômico autônomo. O quadro garantista do direito penal deve ser observado. O conceito de bem jurídico releva-se indispensável para uma compreensão material do conceito de injusto, para limitar a atividade punitiva e para diferenciar bem jurídico-penal de função. O sistema financeiro é um bem jurídico-penal, ou seja, é um valor que atende aos requisitos de legitimidade (filtros de moderação). Como os bens jurídicos e as funções são elementos diversos, observa-se que o modelo de supervisão auxiliar e o sistema de governança cooperativa são instrumentos para assegurar estas últimas. Muitos tipos penais da Lei no 7.492, de 1986, não incriminam bens jurídicos, e sim funções.
Abstract: The economic order receives the form of capitalist production and must accomplish the commitment of economic democratization. The national financial system is a functional arm of the economic order and is subordinated to the interests of the collectivity and to the balanced development of the country. The national system of cooperative credit (mostly made by credit unions) have a bank differentiated social function because it operates mostly in peripheral regions, spreading access to credit and also promoting recycling of financial resources. The economic criminality, in the current social setting, is very harmful, which was confirmed by criminological studies that originated the theory of white collar. The administrator of the credit union does not fit entirely on the concept of being a white-collar staff. Not always holds the political-economic power which characterizes these subjects. Despite the harmfulness caused by violations of legal-criminal goods on some individuals, it did not advocate for an autonomous economic criminal right. The garantism matter of the criminal right must be observed. The concept of the legal interests reveals to be indispensable to a material understanding of the unfair concept, to restrict a punitive activity and to differentiate the criminal-law function. The financial system is a legal-criminal good, in other words, is a value that meets the requirements of legitimacy (filters of moderation). As the legal interests and functions are diverse elements, it is observed that the type of auxiliary supervision and the cooperative governance system are tools to assure those already mentioned above. Many types of criminal law in 7492, 1986, does not criminalize legal rights, but duties.
Asunto: Direito penal econômico Brasil
Crime contra a economia popular
Responsabilidade penal Brasil
Direito penal Brasil
Cooperativas de credito Brasil
Instituicoes financeiras Corrupção Brasil
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-98ZHE5
Fecha del documento: 8-ago-2012
Aparece en las colecciones:Dissertações de Mestrado



Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.