Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9MNJWN
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: A estabilização via sintoma: o invariante no singular da psicose
Autor(es): Ana Paula Santos
Primeiro Orientador: Antonio Marcio Ribeiro Teixeira
Primeiro membro da banca : Andrea Maris Campos Guerra
Segundo membro da banca: Cristina Moreira Marcos
Resumo: Essa dissertação trata sobre a estabilização na psicose pela via do elemento invariante no singular do sintoma do sujeito. Apresentamos um caso clínico, no qual observamos a ocorrência de um desencadeamento tardio, devido à manutenção de um sintoma construído a partir de uma identificação imaginária ao pai. Primamos pela definição do sintoma como solução, tendo em vista ter se mostrado como construção singular, que mantém sua organização psíquica. A Clínica da Frase, proposta por Geneviève Morel, é o principal eixo teórico no estudo, uma vez que tentamos destacar o sintoma do sujeito, assim como os arranjos de suas relações, em uma frase que demarca o elemento invariante, e, sobretudo, como uma vez fora dessa demarcação, esse sintoma pode falhar, causando o desencadeamento da psicose. Buscamos demonstrar também, neste caso específico, como o sujeito busca pela estabilização após o desencadeamento, conduzindo-se em direção a frase que o representa em suas relações e em seu sintoma. A partir da construção do caso clínico, percebemos como a repetição sintomática permite entrever que algo satisfaz o sujeito no registro do gozo, revelando no sintoma a solução. Verificamos como a escuta psicanalítica pode localizar um bem dentro de um mal-estar presente no sofrimento, mas que mantém a organização psíquica do sujeito.
Abstract: Ce mémoire concerne la stabilisation dans la psychose par la voie de l'élément invariable dans le singulier du symptôme du sujet. Nous présentons un cas clinique où on observe l'occurrence d'un déclenchement tardif dû au maintien d'un symptôme, construit par le sujet même, à partir d'une identification imaginaire au père. Nous primons par la définition du symptôme comme solution, puisqu'il se montre comme construction singulière qui maintien son organisation psychique. La Clinique de la Phrase, proposée par Geneviève Morel, comme principal axe théorique dans l'étude, une fois qu'on essaie de dégager le symptôme du sujet, ainsi que les arragements de ses relations, dans une phrase qui délimite l'élément invariable. La Clinique de la Phrase nous permet aussi de vérifier que, une fois en dehors de cette limite, ce symptôme peut rater, en provoquant le déclenchement de la psychose. Au delà de démontrer aussi, dans ce cas spécifique, comme le sujet cherche la stabilisation après le déclechement, en se conduisant dans la direction de la phrase qui le réprésente dans ses relations, et, surtout, son symptôme. À partir de la construction du cas clinique, on se rend compte de comment la répétition symptomatique permet d'entrevoir que quelque chose satisfait le sujet dans l'enregistrement de la jouissance, en révélant dans le symptôme la solution. Nous vérifions comment l'écoute psychanalyste peut localiser un bien dans un malaise présent dans la souffrance, mais qui mantien l'organisation psychique du sujet.
Assunto: Psicoses
Psicanálise
Psicologia
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9MNJWN
Data do documento: 29-Jun-2012
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