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http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQ8NTH
Tipo: | Dissertação de Mestrado |
Título: | Avaliação da fórmula de cálculo da hemoglobina fetal na segunda metade da gravidez |
Autor(es): | Lara Rodrigues Felix |
primer Tutor: | Henrique Vitor Leite |
Resumen: | Introdução: a anemia fetal, especificamente a causada pela aloimunização materna pelo fator Rhesus (Rh), é doença prevalente no Brasil. Atualmente, o único tratamento disponível para essa condição é a transfusão sanguínea intraútero ou a antecipação do parto. O êxito das gestações acometidas está relacionado, portanto, à estimativa acurada da gravidade da anemia e do volume de sangue a ser transfundido, além do número de procedimentos invasivos realizados. No Centro de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG), a classificação da anemia fetal baseia-se no cálculo do déficit de hemoglobina, tendo como parâmetro a curva padrão publicada por Nicolaides et al. em 1988. Porém, interroga-se se a expressão matemática publicada poderia ser extrapolada para diversas populações, já que atualmente se reconhece a influência do ambiente e da carga genética nos parâmetros biológicos individuais. Objetivo: averiguar se a curva padrão de normalidade de hemoglobina fetal mostra-se apropriada para uma amostra da população brasileira. Pacientes e métodos: entre janeiro de 2012 e dezembro de 2015, foram avaliadas as hematimetrias do sangue de cordão de 161 fetos não anêmicos acompanhados no Centro de Medicina Fetal (CEMEFE)/HC. Foram selecionadas 48 amostras de sangue fetal, cujos valores de hemoglobina foram comparados aos valores esperados pela de Nicolaides et al., ajustados pela idade gestacional. Resultados: os valores de hemoglobina encontrados nos fetos estudados foram significativamente mais dispersos do que o esperado pela curva padrão. A inclinação da reta que representa a hemoglobina dos fetos avaliados é zero, com intervalo de confiança entre -0,17 e 0,17. A constante de crescimento de 0,19 (encontrada no estudo original de Nicolaides et al.) não pertence ao intervalo obtido neste trabalho. Discussão e conclusão: na presente amostra, a curva de Nicolaides et al. para a hemoglobina fetal não se encaixa como modelo adequado de classificação do feto anêmico. Acredita-se ser imperiosa a criação de uma curva de variação da hemoglobina específica para fetos brasileiros, cujos dados serão valiosos para a melhoria da assistência obstétrica no Brasil, devendo estender-se à criação de curvas biométricas e de padrões de evolução, que resultam de complexa amálgama ambiental e genética ainda não completamente compreendida. |
Asunto: | Hemoglobina fetal Anemia Doenças fetais Medicina Gravidez de alto risco |
Idioma: | Português |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQ8NTH |
Fecha del documento: | 16-dic-2016 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
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