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http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQ8NTH
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Henrique Vitor Leite | pt_BR |
dc.creator | Lara Rodrigues Felix | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-08-13T19:29:57Z | - |
dc.date.available | 2019-08-13T19:29:57Z | - |
dc.date.issued | 2016-12-16 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQ8NTH | - |
dc.description.resumo | Introdução: a anemia fetal, especificamente a causada pela aloimunização materna pelo fator Rhesus (Rh), é doença prevalente no Brasil. Atualmente, o único tratamento disponível para essa condição é a transfusão sanguínea intraútero ou a antecipação do parto. O êxito das gestações acometidas está relacionado, portanto, à estimativa acurada da gravidade da anemia e do volume de sangue a ser transfundido, além do número de procedimentos invasivos realizados. No Centro de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG), a classificação da anemia fetal baseia-se no cálculo do déficit de hemoglobina, tendo como parâmetro a curva padrão publicada por Nicolaides et al. em 1988. Porém, interroga-se se a expressão matemática publicada poderia ser extrapolada para diversas populações, já que atualmente se reconhece a influência do ambiente e da carga genética nos parâmetros biológicos individuais. Objetivo: averiguar se a curva padrão de normalidade de hemoglobina fetal mostra-se apropriada para uma amostra da população brasileira. Pacientes e métodos: entre janeiro de 2012 e dezembro de 2015, foram avaliadas as hematimetrias do sangue de cordão de 161 fetos não anêmicos acompanhados no Centro de Medicina Fetal (CEMEFE)/HC. Foram selecionadas 48 amostras de sangue fetal, cujos valores de hemoglobina foram comparados aos valores esperados pela de Nicolaides et al., ajustados pela idade gestacional. Resultados: os valores de hemoglobina encontrados nos fetos estudados foram significativamente mais dispersos do que o esperado pela curva padrão. A inclinação da reta que representa a hemoglobina dos fetos avaliados é zero, com intervalo de confiança entre -0,17 e 0,17. A constante de crescimento de 0,19 (encontrada no estudo original de Nicolaides et al.) não pertence ao intervalo obtido neste trabalho. Discussão e conclusão: na presente amostra, a curva de Nicolaides et al. para a hemoglobina fetal não se encaixa como modelo adequado de classificação do feto anêmico. Acredita-se ser imperiosa a criação de uma curva de variação da hemoglobina específica para fetos brasileiros, cujos dados serão valiosos para a melhoria da assistência obstétrica no Brasil, devendo estender-se à criação de curvas biométricas e de padrões de evolução, que resultam de complexa amálgama ambiental e genética ainda não completamente compreendida. | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Anemia fetal | pt_BR |
dc.subject | Gestação de alto risco | pt_BR |
dc.subject | População brasileira | pt_BR |
dc.subject | Genética fetal | pt_BR |
dc.subject.other | Hemoglobina fetal | pt_BR |
dc.subject.other | Anemia | pt_BR |
dc.subject.other | Doenças fetais | pt_BR |
dc.subject.other | Medicina | pt_BR |
dc.subject.other | Gravidez de alto risco | pt_BR |
dc.title | Avaliação da fórmula de cálculo da hemoglobina fetal na segunda metade da gravidez | pt_BR |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado |
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