Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQRPUE
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Daisy Moreira Cunhapt_BR
dc.contributor.advisor-co1Marianne Helene Lacomblezpt_BR
dc.contributor.advisor-co2Liliana Maria da Silva Cunhapt_BR
dc.contributor.referee1Davidson Passos Mendespt_BR
dc.contributor.referee2Francisco de Paula Antunes Limapt_BR
dc.contributor.referee3Liliana Maria da Silva Cunhapt_BR
dc.creatorAngela Marcia Ferreira Petruspt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T23:14:26Z-
dc.date.available2019-08-12T23:14:26Z-
dc.date.issued2017-02-22pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQRPUE-
dc.description.abstractAncrée dans le cadre théorique de l'Ergonomie et de lErgologie, notre analyse de l'activité des conducteurs de train a montré comment les contraintes multiples qui traversent la routine sur les rails illustrent des aspects de la pénibilité quotidienne de ces professionnels. Dans une première phase, lAnalyse Ergonomique du Travail (AET) (GUÉRIN et al., 2001) a permis de suivre 18 voyages de trains de marchandises menés par 21 conducteurs d'un chemin de fer à Belo Horizonte, Minas Gerais. A partir des données recueillies, notre réflexion a évolué concernant les questions suivantes : Quest-ce que la pénibilité au travail ? Comment peut-on la circonscrire et la définir ? Quel statut épistémologique attribuer à ce terme ? Pourrait-il être compris en tant que concept et à quel niveau épistémique ? Pourrait-il être associé à différents niveaux dépistémicité? Lesquels ? Mais aussi : quelles portées politiques peut-on déduire de cet essai de théorisation à partir des conditions de travail étudiées dans la routine quotidienne de la conduite de trains de marchandisesdun chemin de fer brésilien de lÉtat de Minas Gerais? L'analyse a confronté les résultats de la recherche empirique avec les progrès épistémiques enregistrés au sein de différents champs de lalittérature spécialisée, en maintenant un regard critique sur le potentiel des formulations énoncées sur base des hypothèses théoriques et méthodologiques de l'approche en ergologie (SCHWARTZ, 2009). Nous avons ainsi mis en évidence que la pénibilité au travail doit être considérée dans le cadre dun dialogue épistémique, sans ne jamais oublier l'activité, ni perdre de vue le « débat de valeurs", fruit du dialogue avec les conducteurs. Il sagit dun paramètre fondamental, à considérerde façon continue dans les phases qui peuvent être prévues dans un processus de reconnaissance de la pénibilité au travail. Enfin, les résultats indiquent que le débat sur la pénibilité au travail desconducteurs de train de marchandises ne prend pas fin avec la recherche réalisée : cette étude peut être la base dun autre dialogue en vue d'une reconnaissance effective, située et toujours renouvelée, de la pénibilité.pt_BR
dc.description.resumoA análise da atividade dos maquinistas ferroviários, ancorada nos aportes teóricos da Ergonomia e da Ergologia, evidenciou como múltiplos condicionantes que cruzam a rotina sobre os trilhos revelam-se como aspectos de penosidade no cotidiano destes profissionais. Foi desenvolvida uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET) (GUÉRIN et al., 2001) abordando 18 viagens de trens de carga com 21 maquinistas, no trecho da operação de uma ferrovia em Belo Horizonte, Minas Gerais. Situação que nos suscitou uma reflexão sobre: o que é a penosidade no trabalho? Como circunscrevê-la e defini-la? Qual estatuto epistemológico atribuir a este termo? Poderia ele assumir um estatuto de conceito em que plano epistêmico? Poderia ser associada a diferentes níveis de epistemicidade? Quais? E queimplicações políticas retirar deste esforço de teorização a partir das condições de trabalho investigadas na rotina diária da operação de trens de carga, numa ferrovia brasileira, em Minas Gerais? A análise confrontou os achados empíricos com os avanços epistêmicos emvários campos na literatura especializada, sempre analisando criticamente o potencial das formulações encontradas com base nos pressupostos teórico-metodológicos da abordagem ergológica (SCHWARTZ, 2009). Este procedimento indicou que a penosidade no trabalho deve ser pensada em diálogo epistêmico, mas com aderência à atividade, sendo que o debate de valores manifestado no diálogo com os maquinistas constitui-se em um importante parâmetro a ser considerado, de modo contínuo, no âmbito das fases sucessivas do processo de reconhecimento da penosidade no trabalho. Finalmente, os resultados apontam que o debate sobre a penosidade não se esgota na investigação realizada, mas este estudo pode fundamentar um outro diálogo na direção de um reconhecimento efetivo, situado e semprerenovado acerca da penosidade.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPenosidadept_BR
dc.subjectEpistemicidadespt_BR
dc.subjectAtividade Maquinista Ferroviáriopt_BR
dc.subjectErgonomiapt_BR
dc.subjectErgologiapt_BR
dc.subject.otherSaúde e trabalhopt_BR
dc.subject.otherTrabalhadores do transportept_BR
dc.subject.otherErgonomiapt_BR
dc.subject.otherFerroviáriospt_BR
dc.titleDa atividade de trabalho nos trilhos ao debate político e epistemológico sobre penosidadept_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese_final_angela_petrus___ufmg_19.04.17.pdf3.07 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.