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http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BAMNFQ| Tipo: | Dissertação de Mestrado |
| Título: | A implementação da Lei nº 10.639/03 em cursos de formação de professores: o discurso institucional da UFMG |
| Autor(es): | Audrey Michele Nogueira |
| primer Tutor: | Miria Gomes de Oliveira |
| primer miembro del tribunal : | Josiley Francisco de Souza |
| Segundo miembro del tribunal: | Ione da Silva Jovino |
| Resumen: | Esta pesquisa de mestrado teve como objetivo analisar o discurso institucional da Universidade Federal de Minas Gerais perante a demanda de implementação do estudo/ensino da História e Cultura da África e Afro-brasileira, nos cursos de formação de professores, conforme dispõe a Lei Federal nº 10.639/2003. Tal legislação está inserida no contexto de luta pelo enfrentamento da desigualdade racial no Brasil, e se efetiva como uma normativa que questiona o currículo como elemento de dominação e poder. Ancoramo-nos na Análise Crítica do Discurso como vertente teórico-metodológica, pois a mesma ressalta a dimensão social da linguagem. O discurso é elemento integrante da sociedade, e como prática social, emerge em meio às relações de conflito e poder, sendo ao mesmo tempo instrumento de dominação e instrumento de mudança. Percebemos que o racismo fortalecido pelo discurso do mito da democracia racial e pela falta de conhecimento crítico dos sujeitos sobre as relações étnico-racial no Brasil é o grande empecilho ao processo de implementação da Lei 10.639/03. Os sujeitos dotados do poder de um cargo, são aqueles que vão viabilizar ou não os processos de implementação de uma demanda Legal. E no âmbito da referida Lei, vimos que existe uma forte necessidade de sensibilização e até mesmo convencimento da comunidade acadêmica sobre tal demanda. Em contrapartida, o processo de implementação da Lei ganha força, pelo antirracismo evidenciado através das ações de contra-poder, e viabilizado pelo acesso ativo de minorias negras, militantes discente e docentes e dissidentes do grupo branco, que lutam reivindicam e desenvolvem inúmeras estratégias de promoção da igualdade racial, que aos poucos vão sendo incorporadas pela instituição. Com pressões internas da militância e pela pressão externa das avaliações do MEC, a Universidade passa a apresentar um discurso de resposta institucional, são ações ainda tímidas construídas em meio a muita resistência, mas que revelam um movimento mais favorável à incorporação da reeducação para relações étnico-raciais pela instituição |
| Abstract: | This master's research aimed to analyze the institutional discourse of the Federal University of Minas Gerais before the demand for implementation of the study/teaching of the History and Culture of Africa and Afro-Brazilian, in the teacher training courses, according to Federal Law No. 10,639 / 2003. Such legislation is part of the struggle against racial inequality in Brazil and is effective as a normative that questions the curriculum as an element of domination and power. We are anchored in the Critical Discourse Analysis as a theoretical-methodological aspect, as it emphasizes the social dimension of language. The discourse is an integral element of society, and as social practice, it emerges amidst the relations of conflict and power, being at the same time an instrument of domination and an instrument of change. We realized that racism strengthened by the discourse of the myth of racial democracy and by the lack of critical knowledge of the subjects about ethnic-racial relations in Brazil is the great impediment to the process of implementing Law 10,639 / 03. The subjects endowed with the power of a position, are those that will make viable or not the processes of implementation of a Legal demand. And within the ambit of said Law, we have seen that there is a strong need to raise awareness and even convince the academic community about such demand. On the other hand, the process of implementation of the Law gains strength, due to the antiracism evidenced through the actions of counter-power, and made possible by the active access of black minorities, militant students and teachers and dissidents of the white group, who struggle to claim and develop numerous promotion strategies of racial equality, which are gradually being incorporated by the institution. With the internal pressures of militancy and the external pressure of the MEC evaluations, the University starts to present a discourse of institutional response, are still timid actions built in the middle of a lot of resistance, but which reveal a movement more favorable to the incorporation of re-education into ethnic relations by the institution |
| Asunto: | Universidade Federal de Minas Gerais Análise do discurso Professores Formação Cultura afro-brasileira Análise do discurso Educação Relações étnicas Educação Racismo Universidades e faculdades Relações étnicas Educação e Estado Análise crítica do discurso Brasil Lei nº 10639, de 09 de janeiro de 2003 Discriminação na educação |
| Idioma: | Português |
| Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
| Sigla da Institución: | UFMG |
| Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
| URI: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BAMNFQ |
| Fecha del documento: | 6-oct-2017 |
| Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
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