Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-79YGNA
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Sergio Alves Peixotopt_BR
dc.contributor.referee1Jose Americo de Miranda Barrospt_BR
dc.contributor.referee2Maria Nazareth Soares Fonsecapt_BR
dc.contributor.referee3Vera Lucia de Carvalho Casa Novapt_BR
dc.contributor.referee4Antonio Marcos da Silva Pereirapt_BR
dc.creatorFabio Roberto Rodrigues Belopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-14T20:43:42Z-
dc.date.available2019-08-14T20:43:42Z-
dc.date.issued2007-12-14pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECAP-79YGNA-
dc.description.resumoNessa tese, analisamos o romance Sargento Getúlio, de João Ubaldo Ribeiro. Nosso estudo está dividido em duas partes. Na primeira, dedicamos nossa atenção ao projeto ideológico do romance. Mostramos que a obra de Ubaldo permite ver que patrimonialismo patriarcal e burocracia não são tão separadas como, a princípio, era de se esperar. O contexto sócio-pólítico da narrativa, a década de 50, no nordeste brasileiro, mostra como essas duas formas de dominação se relacionam. Além de analisarmos as características de cada uma delas, dedicamos o maior espaço para examinar Getúlio, fruto, em grande medida, dessa relação. Mostramos como sua consciência dependia de seu contexto. Ao mesmo tempo obediente a seu superior, Getúlio reproduzia a violência que sofria.Terminamos essa primeira parte, mostrando como cangaço desempenha um papel importante no imaginário político de Getúlio.Na segunda parte da tese, enfocamos o projeto estético do romance. Mostramos, em primeiro lugar, como as relações amorosas presentes no romance são também relações políticas. A relação de Getúlio com os outros personagens da narrativa é construída de tal forma a deixar isso claro. Um outro aspecto importante é a tensão existente entre a ficção e a história no romance. Por um lado, o romance é claramente político e faz referências a eventos históricos tais como os partidos políticos da década de 50 e ao cangaço. Por outro, há uma forte presença do ficcional ao longo da narrativa, em forma de estórias, canções ou gestas populares. Finalmente, destacamos, no projeto estético de Sargento Getúlio, o que se pode chamar dialética das formas. Entendemos tal recurso como crítica às imagens idealizadas do humano: seja na forma da política, seja na forma do próprio sujeito. Contrapondo imagens tais como o chefe de Getúlio seja na forma do próprio sujeito. Contrapondo imagens tais como o chefe de Getúlio usando brilhantina no cabelo e os corpos despedaçados produzidos pela política por ele comandada, é possível perceber que as imagens ideais só existem à custa do recalcamento desses elementos heterogêneos, em especial, a violência.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjecthistóriapt_BR
dc.subjectficçãopt_BR
dc.subjectSociologia da dominaçãopt_BR
dc.subjectviolênciapt_BR
dc.subject.otherPolítica na literaturapt_BR
dc.subject.otherViolencia na literaturapt_BR
dc.subject.otherLiteratura e históriapt_BR
dc.subject.otherPoder (Ciências sociais)pt_BR
dc.subject.otherRibeiro, João Ubaldo, 1940- Sargento Getulio Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.titleDominação e violência, entre a história e a ficção: uma análise do projeto ideológico e do projeto estético de "Sargento Getúlio", de João Ubaldo Ribeiropt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese_completa_corrigida_depois_da_defesa.pdf3.29 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.