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dc.contributor.advisor1Marcos Antonio Alexandrept_BR
dc.contributor.referee1Constancia Lima Duartept_BR
dc.contributor.referee2Iris Maria da Costa Amânciopt_BR
dc.creatorCristiane Felipe Ribeiro de Araujo Cortespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-14T17:05:31Z-
dc.date.available2019-08-14T17:05:31Z-
dc.date.issued2010-03-19pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECAP-83SGJN-
dc.description.resumoA presente dissertação objetiva evidenciar a importância do intelectual diaspórico nas sociedades para a relativização de conceitos ditos hegemônicos e de discursos utilizados para subjugar culturas. Para tanto, escolhemos o romance de metaficção historiográfica Um defeito de cor cuja protagonista, Kehinde, faz da perda um mote para uma série de reflexões sobre família, lugar e identidades que contribuem significativamente para a releitura dos conceitos de memória e história presentes nos debates atuais. Sabendo que a memória e a imaginação são dois importantes elementos de construção de identidade, esta pesquisa suscitará a ideia de como o processo da reminiscência se dá na construção da identidade do sujeito diaspórico. Levaremos em consideração o fato de que as recordações são fundamentais porque tecem a memória íntima com aquela compartilhada entre os pares, realizando assim a passagem do individual ao coletivo, do pessoal ao histórico. Essa memória coletiva irá aproximar o livro de Ana Maria Gonçalves das narrativas que contribuem para o acervo da cultura afro-brasileira, pois a recuperação - ainda que ficcional, neste caso - da memória íntima faz emergir uma voz coletiva da vivência comum do povo afro-brasileiro e, conseqüentemente, do sujeito remanescente da diáspora. A dissertação discutirá à luz da teoria relacionada à necessidade da escrita de uma outra história que seja capaz de trazer à tona conceitos e reflexões acerca da formação das identidades brasileiras a partir da ótica dos sujeitos diaspóricos. Esses sujeitos, ao questionarem a historiografia e proporem sua reescrita, poderão promover a descentralização dos discursos que fomentaram estereótipos e contribuíram para submeter culturas. Se a história se modifica de acordo com o ângulo, com a perspectiva de quem lê ou escreve, a carta que narra a vida da mãe para o filho, que é o substrato do romance, promoverá uma reflexão acerca de acontecimentos históricos não historiográficos que se propõem como um importante elemento de relativização culturalpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectmemóriapt_BR
dc.subjectdiáspora africanapt_BR
dc.subjectgêneropt_BR
dc.subject.otherHistória na literaturapt_BR
dc.subject.otherCultura afro-brasileirapt_BR
dc.subject.otherGonçalves, Ana Maria, 1970- Defeito de cor Critica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherDiáspora africanapt_BR
dc.subject.otherIdentidade na literaturapt_BR
dc.subject.otherFicção histórica brasileirapt_BR
dc.subject.otherMemória na literaturapt_BR
dc.titleViver na fronteira: a consciência da intelectual diaspórica em "Um defeito de cor", de Ana Maria Gonçalvespt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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