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dc.contributor.advisor1Marcus Vinicius de Freitaspt_BR
dc.contributor.referee1Maria Cecilia Bruzzi Boechatpt_BR
dc.contributor.referee2José Helder Pinheiro Alvespt_BR
dc.creatorLuciete de Cassia Souza Lima Bastospt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T04:39:32Z-
dc.date.available2019-08-12T04:39:32Z-
dc.date.issued2010-08-06pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECAP-886L5J-
dc.description.resumoA publicação, em 1929, de A menina do narizinho arrebitado, de Monteiro Lobato, foi o marco da revolução na literatura infantil brasileira, consolidado por uma literatura criativa e distanciada dos objetivos meramente pragmáticos. Na década de 1970, após um período de estagnação, com o boom da literatura infantil brasileira, uma nova tendência começou a ser delineada. Nesse novo quadro, despontam grandes escritores, dentre eles, Ana Maria Machado, um dos expoentes por criar uma literatura de linguagem extremamente cuidadosa. Ana conseguiu conciliar o que, em princípio, parecia se opor: o emprego de uma linguagem comunicativa que se nega ao hermetismo e o apelo a imagens poéticas que buscam o prazer estético, procurando tornar o texto acessível ao pequeno leitor e interessante ao adulto. Esta pesquisa teve por objetivo o estudo da memória na obra de Ana Maria com ênfase no conto 'Do outro mundo', produção infanto-juvenil, pelo intercurso do narrador, procurando articular a memória das experiências vividas pela autora e a (re)construção, pela escrita, das sensações/impressões do vivido, atualizadas pelo sujeito que narra; plano em que se interpenetram o autor e o narrador. Ana Maria torna possível o diálogo entre o que poderia ter sido, resgatado pela memória e interpretado pelo sujeito que escreve, e o que é (re)construído pelo narrador que no presente relata. Procurei focar a não linearidade da trama, cujos enlaces espaço/temporais se abrem à multiplicidade, articulando passado (memória da infância), presente (re-criado) e futuro (imaginado), em arranjos que caminham pela sobreposição de planos narrativos. Nesse percurso em que o pretérito é (re)criado no presente narrativo, via autor que o atualiza na voz do narrador, procurei sustentação na teoria sobre o escritor criativo de Sigmund Freud (1908), na teoria sobre o fictício e o imaginário de Wolfgang Iser (1976-1979), na teoria da narrativa de Oscar Tacca (1978) e na teoria e história sobre a literatura infantil e juvenil de Nelly Novaes Coelho(1983-2000), que foram de grande valia para esta pesquisa. Não tive a pretensão de esgotar a reflexão sobre experiência vivida e ficção na obra de Ana Maria, pelo contrário, tive a expectativa de compor uma base teórica que pudesse contribuir para futuros estudos sobre o texto literário destinado às crianças, propiciar elementos que possibilitassem o cotejo literário com outros campos de conhecimento e ratificar a importância de Ana Maria Machado para a literatura brasileira.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectImaginaçãopt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectNarradorpt_BR
dc.subject.otherLiteratura infanto-juvenil Brasil Historia e criticapt_BR
dc.subject.otherImaginaçãopt_BR
dc.subject.otherMachado, Ana Maria, 1941- Do outro mundo Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherLiteraturapt_BR
dc.subject.otherMemória na literaturapt_BR
dc.titleOs fios da memória nos teares da imaginação de Ana Maria Machado: o narrador em Do outro mundopt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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