Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7YYNF6
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Estudo da associação entre a concentração plasmática de homocisteína materna e a restrição de crescimento fetal
Autor(es): Flavia de Almeida
Primeiro Orientador: Alamanda Kfoury Pereira
Primeiro membro da banca : Cezar Alencar de Lima Rezende
Segundo membro da banca: Zilma Nogueira Reis
Resumo: A homocisteína (HC) é um aminoácido essencial sulfurado, com papéis múltiplos em alguns processos do crescimento das células e tecidos do corpo humano. Já foi, há anos, identificada como fator de risco independente para doenças vasculares periféricas e cardiovasculares. A descoberta que complicações obstétricas podem estar associadas à hiper-homocisteína (HHCT) na gravidez é mais recente, mas sua influência no período gestacional ainda não está completamente elucidada. Há estudos sugerindo que elevada concentração plasmática de homocisteína materna esteja relacionada ao crescimento intraútero restrito (CIUR). Para testar a hipótese de que existe associação entre a concentração plasmática materna de homocisteína e deficiência de crescimento fetal, foi realizado estudo observacional, transversal, tipo caso-controle, em que foram incluídas 57 gestantes provenientes do ambulatório de pré-natal da maternidade do Hospital das Clínicas da UFMG. Foram constituídos três grupos: o primeiro, de gestantes saudáveis com fetos sem alterações de crescimento; o segundo, composto de gestantes cujos fetos apresentassem CIUR, sem outras anormalidades; e o terceiro grupo, constituído de gestantes cujos fetos apresentassem CIUR e outras anormalidades. Os exames ultrassonográficos e dopplerfluxométricos foram necessários para o diagnóstico de CIUR, comparativamente com a idade gestacional, que foi obtida da data da última menstruação e confirmada com ultrassom (US) de primeira metade da gestação. As concentrações de homocisteína plasmática materna variaram de 2,6 a 14 µmol/L. Suas médias foram 7,7 µmol/L para o grupo um, 5,4 µmol/L para o grupo 2 e 7,9 µmol/L para o grupo 3. A concentração média de HC plasmática materna foi significativamente mais baixa no grupo de fetos com CIUR sem centralização ou outras anormalidades, comparados ao grupo-controle. Não houve associação entre as concentrações médias de homocisteína materna do grupo com CIUR e centralização de fluxo/outras anormalidades, comparado com o grupo-controle. A concentração média de HC plasmática materna no grupo que apresentou CIUR e centralização foi significativamente mais alta do que a de HC do grupo com CIUR sem centralização e/ou outras anormalidades, podendo indicar que a hiper-homocisteinemia materna pode ser capaz de promover lesões na microcirculação placentária que caracterizam o CIUR.
Assunto: Plasmócitos
Retardo do crescimento fetal
Ginecologia
Estudos de casos e controles
Hemocisteína
Hiperhomocisteinemia
Estudos transversais
Estudos observacionais
Obstetrícia
Desenvolvimento fetal
Gravidez
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7YYNF6
Data do documento: 2-Out-2009
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