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Tipo: Monografias de Especialização
Título: As áreas de preservação permanentes de recursos hídricos são capazes de manter a conectividade estrutural e funcional da paisagem?: um estudo de caso no entorno do Parque Estadual do Rio Doce
Autor(es): Iara Christina de Campos
Primeiro Orientador: Sonia Maria Carvalho Ribeiro
Primeiro membro da banca : Rodrigo Affonso de Albuquerque Nobrega
Resumo: A demanda antrópica por recursos vem ocasionando um crescente e cumulativo impacto sobre os ambientes naturais. Dentre os impactos provocados, a fragmentação de hábitat consiste em uma das principais causas de extinção de espécies no mundo. No Brasil, existem hoje ferramentas legais criadas no intuito de delimitar, preservar e recuperar áreas naturais, como as Unidades de Conservação (UC), as Áreas de Proteção Permanentes (APP) e as Reservas Legais (RL). Além da importância da manutenção das áreas protegidas para o fornecimento de bens diretos para a sociedade como áreas de recarga de recursos hídricos, é necessário também manter a funcionalidade ecossistêmica das mesmas para assegurar a biodiversidade, o que requer um planejamento da paisagem garantindo sua conectividade, e assim permitindo a perpetuação das populações de espécies em seus habitats naturais. Neste trabalho foi realizado o diagnóstico do papel das APPs hídricas na conectividade estrutural e funcional entre os remanescentes florestais no entorno do PE do Rio Doce, um dos mais representativos remanescentes de Mata Atlântica em Minas Gerais. Para isso foram utilizadas técnicas e ferramentas de ecologia da paisagem aliadas aos Sistemas de Informações Geográficas para quantificar o papel das APPs na paisagem em dois cenários: situação atual (BAU - Business As Usual) e num cenário onde as APP são preservadas na sua integridade (manejo sustentável). Os resultados mostram que enquanto no BAU a cobertura florestal representa 55% da área total do PERD e seu entorno, no cenário de manejo sustentável esse percentual sobe para a 59%, o que equivalente a um acréscimo de 4% em áreas vegetadas quando considerada a preservação integral das APPs e RLs. Quando consideramos as alterações sofridas apenas no entorno do PE Rio Doce, este percentual sobe para 9%. Os resultados deste trabalho mostram também que em um cenário de manejo sustentável as APPs asseguram a conectividade estrutural, mas para reestabelecer a conectividade funcional corredores ecológicos são necessários. A partir deste diagnóstico foi feito um prognóstico que indicou regiões fundamentais para a recuperação ambiental, bem como áreas potenciais para a preservação e criação de corredores ecológicos, dando subsídios para os esforços de conservação na região e propondo ações diretas que podem ser incluídas no plano de manejo do PERD que brevemente será revisado.
Assunto: Áreas protegidas Parques nacionais
Recursos hídricos Desenvolvimento Parques nacionais
Sistemas de informação geográfica
Geoprocessamento
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/IGCM-AXAJ75
Data do documento: 4-Dez-2017
Aparece nas coleções:Especialização em Geoprocessamento

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