Use este identificador para citar o ir al link de este elemento:
http://hdl.handle.net/1843/MPBB-8LMGEA
Tipo: | Dissertação de Mestrado |
Título: | Os(as) apanhadores(as) de flores e o Parque Nacional das Sempre-vivas (MG): travessias e contradições ambientais |
Autor(es): | Fernanda Testa Monteiro |
primer Tutor: | Doralice Barros Pereira |
primer miembro del tribunal : | Rogata Soares Del Gaudio |
Segundo miembro del tribunal: | Heloisa Soares de Moura Costa |
Tercer miembro del tribunal: | Alvaro Luiz Heidrich |
Resumen: | Na modernidade, um dos marcos da temática ambiental diz respeito à criação de áreas naturais protegidas, dentre elas as unjdades de conservação da natureza. Forjadas no imaginário urbano tendo como referência a dicotomia sociedade/natureza, aparecem, em especial, as unidades de conservação de proteção integral. Essas demandam a retirada de antigos moradores de seu interior para se preservar a natureza. Assim, do ponto de vista territorial, os conflitos ambientais oriundos do deslocamento de comunidades rurais e das restrições quanto ao uso dos recursos lá presentes, compõem os temas da maioria dos estudos sobre essas áreas de proteção integral. A presente pesquisa busca se debruçar sobre a dimensão das visões sociais de mundo e sua articulação com as unidades de conservação, as territorialidades e os conflitos. Buscou-se compreender o processo de criação de uma área de proteção integral, a partir das distintas ideologias expressas por meio das representações coletivas e das práticas políticas circunscritas à apropriação do território. Esse estudo analisou o Parque Nacional das Sempre-vivas, em Minas Gerais, que está imbuido de uma perspectiva ambiental global em que exploração e proteção da natureza i mbricam-se sob o prisma do desenvolvirnento sustentável, cujas contradições ambientais são expressivas. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (2000) contém exigências legais em relação ao processo de criação dessas unidades, que não foram consideradas para aquele Parque. O Decreto de dezembro de 2002 cria o Parque com ausência de consulta pública e as estratégias de territorialização adotaram mecanismos e ações de sua imposição ao lugar. O recorte espacial do Parque incide na reprodução material e imaterial de comunidades rurais que ali tradicionalmente interagem. A criação desta unidade desafia sua capacidade de re-existência, bem como negligencia direitos previstos por lei. Dentre as atividades está a coleta de flores nativas dos campos rupestres, cujos apanhadores/as articulam-se a partir desta identidade, revelada na relaçã.o com o Outro. Eles passam a buscar compreensões e caminhos de permanência em seus territórios sociais. Nesse contexto, os atores sociais locais têm tido ações responsivas diferenciadas, vinculadas aos lugares sociais que ocupam, com correspondentes capacidades acumuladas de enfrentamento. |
Asunto: | Reservas naturais Minas Gerais Territorialidade humana rque Nacional das Sempre-Vivas (MG) Desenvolvimento sustentável |
Idioma: | Português |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/MPBB-8LMGEA |
Fecha del documento: | 25-abr-2011 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
archivos asociados a este elemento:
archivo | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
disserta__o_fernanda_monteiro.pdf | 8.83 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.