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dc.contributor.advisor1Doralice Barros Pereirapt_BR
dc.contributor.referee1Rogata Soares Del Gaudiopt_BR
dc.contributor.referee2Heloisa Soares de Moura Costapt_BR
dc.contributor.referee3Alvaro Luiz Heidrichpt_BR
dc.creatorFernanda Testa Monteiropt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T01:03:40Z-
dc.date.available2019-08-13T01:03:40Z-
dc.date.issued2011-04-25pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/MPBB-8LMGEA-
dc.description.resumoNa modernidade, um dos marcos da temática ambiental diz respeito à criação de áreas naturais protegidas, dentre elas as unjdades de conservação da natureza. Forjadas no imaginário urbano tendo como referência a dicotomia sociedade/natureza, aparecem, em especial, as unidades de conservação de proteção integral. Essas demandam a retirada de antigos moradores de seu interior para se preservar a natureza. Assim, do ponto de vista territorial, os conflitos ambientais oriundos do deslocamento de comunidades rurais e das restrições quanto ao uso dos recursos lá presentes, compõem os temas da maioria dos estudos sobre essas áreas de proteção integral. A presente pesquisa busca se debruçar sobre a dimensão das visões sociais de mundo e sua articulação com as unidades de conservação, as territorialidades e os conflitos. Buscou-se compreender o processo de criação de uma área de proteção integral, a partir das distintas ideologias expressas por meio das representações coletivas e das práticas políticas circunscritas à apropriação do território. Esse estudo analisou o Parque Nacional das Sempre-vivas, em Minas Gerais, que está imbuido de uma perspectiva ambiental global em que exploração e proteção da natureza i mbricam-se sob o prisma do desenvolvirnento sustentável, cujas contradições ambientais são expressivas. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (2000) contém exigências legais em relação ao processo de criação dessas unidades, que não foram consideradas para aquele Parque. O Decreto de dezembro de 2002 cria o Parque com ausência de consulta pública e as estratégias de territorialização adotaram mecanismos e ações de sua imposição ao lugar. O recorte espacial do Parque incide na reprodução material e imaterial de comunidades rurais que ali tradicionalmente interagem. A criação desta unidade desafia sua capacidade de re-existência, bem como negligencia direitos previstos por lei. Dentre as atividades está a coleta de flores nativas dos campos rupestres, cujos apanhadores/as articulam-se a partir desta identidade, revelada na relaçã.o com o Outro. Eles passam a buscar compreensões e caminhos de permanência em seus territórios sociais. Nesse contexto, os atores sociais locais têm tido ações responsivas diferenciadas, vinculadas aos lugares sociais que ocupam, com correspondentes capacidades acumuladas de enfrentamento.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectideologiaspt_BR
dc.subjectParque Nacional das Sempre-vivaspt_BR
dc.subjectconflitos e contradições ambientaispt_BR
dc.subjectcomunidades tradicionaispt_BR
dc.subjectterritorialidadespt_BR
dc.subjectnaturezapt_BR
dc.subject.otherReservas naturais Minas Geraispt_BR
dc.subject.otherTerritorialidade humanapt_BR
dc.subject.otherrque Nacional das Sempre-Vivas (MG)pt_BR
dc.subject.otherDesenvolvimento sustentávelpt_BR
dc.titleOs(as) apanhadores(as) de flores e o Parque Nacional das Sempre-vivas (MG): travessias e contradições ambientaispt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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