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Tipo: Tese de Doutorado
Título: Dinâmica de populações de Lymnaea columella e sua taxa de infecção natural por Fasciola hepática: influência na epidemiologia de fasciolose no município de Itajubá, MG.
Autor(es): Leonardo Hoffmann Leao Coelho
Primeiro Orientador: Marcos Pezzi Guimaraes
Primeiro Coorientador: Walter dos Santos Lima
Primeiro membro da banca : Jackson Victor Araujo
Segundo membro da banca: Paulo Marcos Zech Coelho
Terceiro membro da banca: Joziana Muniz Barçante
Quarto membro da banca: Teofania Heloisa Dutra Amorim Vidigal
Resumo: No período de maio de 2003 a abril de 2006, foram pesquisadas a dinâmica de populações de Lymnaea columella e sua taxa de infecção natural por Fasciola hepatica em uma várzea no município de Itajubá, Minas Gerais. Uma criação do molusco foi estabelecida no laboratório a partir de posturas dos espécimes coletados, visando a manutenção do ciclo do parasito e a realização de infecções experimentais. Testes de suscetibilidade foram realizados para verificar a influência de diversos fatores: o efeito da variação do tamanho da concha, do número de miracídios utilizados para a infecção, a eficiência de associações simpátricas e alopátricas do helminto com o hospedeiro intermediário, a suscetibilidade de moluscos provenientes de cinco localidades diferentes (Itajubá, MG, Jaboticatubas, MG, Rio Doce, MG, Pelotas, Rio Grande do Sul, e Fortaleza, CE) e a suscetibilidade de moluscos expostos a miracídios obtidos a partir de ovos provenientes de hospedeiros bovinos e coelhos. Foi verificado se o molusco Physa marmorata proveniente de Itajubá se infecta experimentalmente com F. hepatica. Foi observado um padrão na variação de populações de L. columella. As populações mostraram um aumento entre os meses de junho e outubro, e uma diminuição nos meses seguintes. A taxa média de infecção natural de L. columella com F. hepatica foi de 1,7%, sendo que o mês de maior prevalência foi dezembro de 2004 (18,8%). Moluscos com menor tamanho de concha apresentaram maior suscetibilidade à infecção por F. hepatica. Não foi observada uma relação entre o número de miracídios e o sucesso da infecção, utilizando-se de 1 a 4 miracídios. Foram encontradas diferenças entre as suscetibilidades de moluscos provenientes de diversas localidades, sendo que os moluscos de Jaboticatubas, MG, apresentaram a maior suscetibilidade entre os moluscos testados, e os moluscos de Pelotas, RS, a menor. Associações alopátricas foram mais eficientes em moluscos de Pelotas, mas menos eficientes nos de Itajubá. Não foram encontradas formas larvárias de F. hepatica nos espécimes de P. marmorata expostos a miracídios do trematódeo. O ciclo da Fasciola hepatica foi fechado em laboratório em coelhos. Os moluscos infectados com miracídios provenientes de hospedeiros bovinos apresentaram maior número de positivos que os infectados com miracídios provenientes de coelhos, mas a média do número de cercarias e rédias obtida foi menor.
Assunto: Parasitologia
Lymnaea columella
Fasciola hepática
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/SAGF-7AXKRQ
Data do documento: 9-Nov-2007
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