Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/1843/VCSA-6X5FEP
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.advisor1 | Regina Horta Duarte | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Richard Marin | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Angela de Castro Gomes | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Carlos Elias Kater | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Eliana Regina de Freitas Dutra | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Rodrigo Patto Sa Motta | pt_BR |
dc.creator | Ana Claudia de Assis | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-08-13T20:45:36Z | - |
dc.date.available | 2019-08-13T20:45:36Z | - |
dc.date.issued | 2006-03-17 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/VCSA-6X5FEP | - |
dc.description.resumo | Durante a década de 40 e primeira metade dos anos 50 do século XX, o ambiente musical erudito brasileiro empreendeu um dos mais significativos debates acerca da criação musical. Este debate, moldado e alimentado por diversas conjunturas históricas daquele período, teve como estímulo inicial a chegada do dodecafonismo no Rio de Janeiro, adotado quase que de imediato por jovens compositores, membros do Grupo Música Viva (1939- 1952). César Guerra-Peixe, em 1944, ao optar pelo dodecafonismo assumiu, assim como seus colegas do Música Viva, uma posição de compositor esteticamente anti-nacional, afastando-se de uma tradição fundada na segunda metade do século XIX e prolongada até a primeira metade do século XX. A opção pelo dodecafonismo implicava propor novos valores estéticomusicais para o público brasileiro, este habituado à afinação nacionalista, às consonâncias da música tradicional européia e aos ritmos da música popular. Porém, adotar a técnica dos doze sons de forma ortodoxa significava, para o compositor, distanciar-se do diálogo com sua cultura. Era preciso flexibilizá-la, imprimindolhe uma cor nacional. A interpretação da música dodecafônica de Guerra-Peixe, presente neste trabalho, parte do pressuposto de que a música é uma prática constituída no diálogo entre o compositor e seu tempo. Ela não é apenas um espelho sobre o qual a sociedade pode ser refletida, mas, antes, é parte dessa sociedade. Nesta perspectiva, a música dodecafônica de Guerra-Peixe constitui-se através de um diálogo polifônico em processo contínuo de auto-alteração, entre odesejo individual do artista e a multiplicidade criadora própria de sua cultura. | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | César Guerra Peixe | pt_BR |
dc.subject | Dodecafonismo | pt_BR |
dc.subject | História | pt_BR |
dc.subject | Música | pt_BR |
dc.subject.other | Dodecafonismo (Música) | pt_BR |
dc.subject.other | Música História e crítica | pt_BR |
dc.subject.other | História | pt_BR |
dc.subject.other | Guerra-Peixe, Cesar, 1914-1993 | pt_BR |
dc.title | Os doze sons e a cor nacional: conciliações estéticas e culturais na produção musical deCésar Guerra-Peixe (1944 - 1954) | pt_BR |
dc.type | Tese de Doutorado | pt_BR |
Appears in Collections: | Teses de Doutorado |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
tese__ana_cl_udia.pdf | 10.76 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.