Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/VGRO-6Y8M3B
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Junia Ferreira Furtadopt_BR
dc.contributor.referee1Iris Kantorpt_BR
dc.contributor.referee2Marco Antonio Silveirapt_BR
dc.contributor.referee3Guiomar Maria de Grammont M. A. Souzapt_BR
dc.contributor.referee4Avanete Pereira Sousapt_BR
dc.creatorHumberto Jose Fonsecapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T01:04:57Z-
dc.date.available2019-08-11T01:04:57Z-
dc.date.issued2006-03-24pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/VGRO-6Y8M3B-
dc.description.resumoAnalisamos as representações da vida e da morte na Bahia colonial, as ambigüidades e contradições da sociedade baiana dos séculos XVII e XVIII, tendo como pano de fundo o ideal de vida nobre e honrada das elites, as grandes festas promovidas pela Igreja, pelo Estado e pelas Confrarias, em meio à pobreza que caracterizava a população colonial e a violência que representava a escravidão africana. Estudamos o modo de vida das elites, as representações da morte e os rituais fúnebres, inserindo-os todos, religiosidade, ideal de nobreza e honra, as festas e a morte, no tempo longo das representações coletivas que se modelam ao longo dos séculos. Pretendemos, com isso, colaborar para melhor situar a importância histórica do fenômeno da sociabilidade, tanto pela morte quanto pela festa, em sua visão didática, como elemento de difusão de novos motivos condutores que nortearam a sociabilidade e a devoção nos séculos XVII e XVIII na Bahia, no fulcro do domínio de uma sensibilidade que chamamos barroca. Procuramos entender como se lançaram sobre a América portuguesa os rituais fúnebres barrocos, cercados de todo o esplendor e pompa, principalmente em se tratando dos rituais fúnebres ligados à família real, aos governadores e Vice-reis e às elites locais. Discutimos, ainda, como o sentido do dionisíaco, oprimido pelos exercícios da obediência civil e religiosa, acaba por infiltrar-se pelas dobras proporcionadas pelos eventos festivos, levando à carnavalização do barroco. Partimos, neste trabalho, de um pressuposto central: o de que na Bahia dos séculos XVII e XVIII estamos diante de uma sociedade barroca, elitista e hierarquizada. Uma sociedade cuja elite se caracterizava pela busca desenfreada da nobilitação, pela exposição fáustica dos símbolos de distinção de status, pela constante procura e exposição de poder e prestígio social. Tal comportamento acreditamos dever-se às pressões resultantes da consciência de instabilidade estamental das elites, ameaçadas principalmente por elementos que, embora discriminados socialmente por questões religiosas, ou pelo exercício de funções consideradas pouco nobres, ou ambas, como os comerciantes e cristãos-novos, uns sempre associados aos outros, possuíam características que permitiam ameaçar a hegemonia social das elites aristocráticas: A mesma cor da pele e muito cabedal, o que levaria, em meados do século XVIII, com o progresso econômico dos comerciantes e homens de negócio, a estarem eles completamente assimilados às elites locais.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBahiapt_BR
dc.subjectSociedade colonialpt_BR
dc.subject.otherMortept_BR
dc.subject.otherBrasil Históriapt_BR
dc.subject.otherElites (Ciências sociais)pt_BR
dc.subject.otherFunerais no Brasil Históriapt_BR
dc.subject.otherBahia Historiapt_BR
dc.subject.otherHistóriapt_BR
dc.titleVida e morte na Bahia colonial: sociedades festivas e rituais fúnebrespt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese_de_humberto_jos__fonseca.pdf2.51 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.