Fecundidade, equidade de gênero e preferência por sexo do filho.
Carregando...
Data
Autor(es)
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Federal de Minas Gerais
Descrição
Tipo
Dissertação de mestrado
Título alternativo
Primeiro orientador
Membros da banca
Resumo
A fecundidade é um tema bastante debatido na área acadêmica, apesar disso o seu futuro é incerto. Neste tema, Goldscheider Bernhardt e Lappegård (2015) defendem que a equidade de gênero é um fator principal para o aumento da fecundidade na teoria de Revolução de Gênero. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo verificar se há associação entre fecundidade e equidade de gênero nas esferas públicas e privadas em diversos países e nos Estados Unidos, incluindo no tema a questão da variação de alocação de tempo a depender do sexo dos filhos nos Estados Unidos. Para tal, utilizou-se de métodos de regressão para avaliar as associações entre fecundidade, alocação de tempo, equidade de gênero e preferência por sexo do filho, além de outras variáveis sociodemográficas. Dessa maneira, este trabalho obteve evidências que suportam a ideia de incompletude da Revolução de Gênero, apresentando resultados mistos entre equidade de gênero e fecundidade. Além disso, encontrou-se evidências de preferência por um filho de cada sexo na alocação de tempo dos pais nos Estados Unidos de 2003 a 2019. Isto dito, quando há apenas um(a) filho(a), os homens aparentam ter preferência por filho, alocando mais tempo para seu cuidado, assim como encontrado por Dahl (2008).
Abstract
Fertility is a highly debated topic in academic circles, yet its future is uncertain. In this regard, Goldscheider, Bernhardt, and Lappegård (2015) argue that gender equity is a key factor in increasing fertility according to the Gender Revolution theory. Therefore, this study aims to investigate whether there is an association between fertility and gender equity in both public and private spheres across various countries, including the United States, addressing the issue of time allocation variation based on the sex of children in the United States. To do so, regression methods were used to assess the associations between fertility, time allocation, gender equity, preferences for the sex of children, and other sociodemographic variables. Thus, this study found evidence supporting the idea of the incomplete Gender Revolution, presenting mixed results regarding gender equity and fertility. Additionally, evidence was found of preferences for one child of each sex in fathers' time allocation in the United States from 2003 to 2019. Specifically, when there is only one child, men appear to prefer sons, allocating more time to their care, as also found by Dahl (2008).
Assunto
Fecundidade humana, Distribuição por sexo (Demografia), Demografia
Palavras-chave
Alocação de Tempo, Preferência por Sexo do Filho, Fecundidade, Gênero, Revolução de Gênero
Citação
Departamento
Endereço externo
Avaliação
Revisão
Suplementado Por
Referenciado Por
Licença Creative Commons
Exceto quando indicado de outra forma, a licença deste item é descrita como Acesso aberto