Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/33446
Tipo: Monografia (especialização)
Título: A afetividade na prática pedagógica inclusiva: uma experiência reflexiva com professoras de uma escola municipal de educação infantil de Belo Horizonte
Autor(es): Juliana Mara Rezende
Primeiro Orientador: Terezinha Cristina da Costa Rocha
Primeiro membro da banca : Regiane Lucas de Oliveira Garcês
Resumo: Este trabalho tem como eixo central a discussão do acolhimento e da afetividade no processo de construção da inclusão escolar. Ao longo de minha trajetória profissional como professora percebi a necessidade de trabalhar a questão da acolhida, não só da criança, mas também da família, principalmente nos últimos anos quando percebi certo sentimento de angústia de muitos familiares sem saber se os filhos com deficiência seriam bem recebidos e acolhidos na escola. Nesse sentido, a seguinte pergunta de pesquisa surgiu: como são percebidos o acolhimento e a afetividade pelas professoras nos processos de promoção da inclusão dos alunos com deficiência? O referencial teórico estudos ligados à questão da afetividade (WALLON, 1941) e da inclusão escolar (KASSAR, 2006; OMOTE, 2008). O objetivo geral deste trabalho foi compreender os desafios enfrentados por um grupo de professoras, de uma Escola Municipal de Educação Infantil de Belo Horizonte, na construção de uma prática pedagógica inclusiva em que a afetividade seja contemplada. Este estudo se tratou de uma pesquisa qualitativa. A parte empírica do trabalho ocorreu durante a realização de oficinas feitas com professoras de uma EMEI da cidade de Belo Horizonte - Minas Gerais, que teve como tema central o acolhimento e a afetividade nos processos de inclusão dos alunos. Os dados coletados foram registrados por meio de anotações em um caderno de campo, foram também gravados em áudio, com o suporte de um gravador, para posteriormente transcrever, detalhadamente, todos os relatos apresentados pelos sujeitos investigados. A análise dos dados foi feita por meio da reanálise dos registros e os achados, a partir das posições apresentadas pelas professoras. Em relação aos resultados, foram categorizados nos seguintes aspectos: sentimento de carência de formação continuada; tensões em relação ao pertencimento e a corresponsabilidade de todos no processo de inclusão; percepções da diversidade dos alunos; desafios e conquistas em relação à acessibilidade atitudinal; o acolhimento e a empatia ainda como pontos a serem mais discutidos no ambiente escolar; e a percepção ainda em construção sobre como se constitui uma escola inclusiva. Foi possível perceber que os desafios ainda são grandes, porém, também foi possível observar certo clima de sensibilização por parte das participantes na medida em que as oficinas avançaram. Sabemos que incluir é um processo contínuo e coletivo, esta foi apenas uma pequena semente e a expectativa é que ela cresça e gere frutos.
Assunto: Educação inclusiva
Inclusão em educação
Professores de educação pré-escolar
Afetividade
Crianças deficientes
Excepcionais
Educação especial
Classes especiais (educação)
Distúrbios da aprendizagem nas crianças
Educação infantil
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Curso: Curso de Especialização em Formação de Educadores Para a Educação Básica
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/33446
Data do documento: 7-Dez-2019
Aparece nas coleções:Especialização em Formação de Educadores para Educação Básica

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