Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/47923
Tipo: Tese
Título: Quem vê cara não vê ancestralidade: arquivos fotográficos e memórias insurgentes de Belo Horizonte
Autor(es): Priscila Mesquita Musa
Primeiro Orientador: Renata Moreira Marquez
Primeiro membro da banca : Josemeire Alves Pereira
Segundo membro da banca: Gabriela Leandro Pereira
Terceiro membro da banca: Alícia Duarte Penna
Quarto membro da banca: César Geraldo Guimarães
Quinto membro da banca: Rita de Cássia Lucena Velloso
Resumo: Belo Horizonte, cidade planejada no fim do séc. XIX, erguida sobre o ideário de modernidade-colonialista, aliou as imagens técnicas ao urbanismo para criar uma normatividade visual, produzir invisibilidades e naturalizar o ponto de vista opressor presente em parte representativa das imagens oficiais encontradas em seus arquivos históricos. No embate empreendido com os arquivos públicos pela busca por imagens históricas de Belo Horizonte que contassem histórias sabidas, mas não arquivadas nas caixas-fortes das instituições, esta tese exercita e discute o trânsito entre saberes e arquivos. Através da pesquisa com oito arquivos e dois museus de destinação pública e da interlocução e colaboração de Isabel Casimira, Júlia Ferreira, Mana Coelho e Valéria Borges – companheiras de pesquisa que generosamente compartilharam seus acervos pessoais e comunitários, seus olhares e saberes – elaboro os percursos nos arquivos intitulados Emboscadas, Desvios, Movimentos e Transvualidades para discutir os modos hegemônicos de ver, as cosmovisões e as memórias e imaginações insurgentes. Sobre,com, contra e através da fotografia, propusemos, coletivamente, um pequeno acervo de narrativas dissonantes e modos de vida que se atravessam e nos possibilitam imaginar cidades potenciais que transvisualizam a fotografia, o arquivo, a cidade e a história.
Abstract: Belo Horizonte, a planned city in the late nineteenth century, built on the ideology of modernity-colonialist, allied technical images to urbanism to create a visual normativity, produce invisibilities and naturalize the oppressive point of view present in a representative part of the official images found in its historical archives. In the clash undertaken with the public archives in the search for historical images of Belo Horizonte that tell known stories, but not filed in the institutions’ vaults, this thesis exercises and discusses the transit between knowledge and archives. Through the research with eight archives and two museums of public destination and the interlocution and collaboration of Isabel Casimira, Júlia Ferreira, Mana Coelho and Valéria Borges – research companions who generously shared their personal and community collections, their looks and knowledge – I elaborate the paths in the archives entitled Ambushes, Detours, Movements and Transposed images to discuss the hegemonic ways of seeing, the cosmovisions and the insurgent memories and imaginations. On, with, against and through photography, we collectively proposed a small collection of dissonant narratives and ways of life that intersect and enable us to imagine potential cities that transvisualize photography, the archive, the city and history.
Assunto: Fotografias
Espaço urbano
Arquivos públicos
Memória
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/47923
Data do documento: 1-Jul-2022
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Quem vê cara não vê ancestralidade.pdf21.25 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.