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http://hdl.handle.net/1843/52593
Tipo: | Tese |
Título: | Sobre dar e receber ajuda na zona: relações entre organizações religiosas e trabalhadoras sexuais em Belo Horizonte |
Autor(es): | Clara Luisa Oliveira Silva |
primer Tutor: | Luiz Alex Silva Saraiva |
primer Co-tutor: | Adriana Gracia Piscitelli |
primer miembro del tribunal : | Ana Paula da Silva |
Segundo miembro del tribunal: | Andreia Skackauskas Vaz de Mello |
Tercer miembro del tribunal: | Claudia Andréa Mayorga Borges |
Cuarto miembro del tribunal: | Letícia Cardoso Barreto |
Resumen: | Neste estudo, objetivo analisar as relações de ajuda entre grupos religiosos e mulheres que exercem ou exerceram a prostituição na região da Guaicurus, zona boêmia da cidade de Belo Horizonte. Argumento que a ajuda, categoria relacional e contingente lastreada nas diferentes distribuições de poder (MCCLINTOCK, 2010; BRAH, 2006), e que produz e é produzida pelas relações de poder (FOUCAULT, 2008; 2010; 2019a; 2019b), configura-se como um mecanismo que articula elementos e produz efeitos nos níveis individual e coletivo no campo político da prostituição. A ajuda constitui uma dimensão tutelar que se relaciona a uma espécie de gestão das vulnerabilidades, em que os integrantes de grupos religiosos e mulheres atendidas pelos mesmos realizam, de modo conjunto e em suas interações, agenciamentos que delimitam as noções de ajuda e das “ajudadas” ou vítimas no campo. As relações de ajuda entre mulheres que exercem ou exerceram o trabalho sexual e os agentes religiosos são relações sustentadas por uma complexa trama de códigos de reciprocidade que pode ser reconhecida ou questionada pelos sujeitos na elaboração cotidiana de seus modos de vida. Compreendo que as relações de ajuda são estabelecidas a partir de determinadas gramáticas emocionais que produzem categorias políticas no campo, como a noção de prostituição, sujeitos éticos envolvidos na ajuda, bem como a noção de trabalho da ajuda. Ademais, ao refletir sobre as estruturas, práticas e os discursos que, neste contexto, podem caracterizar as organizações religiosas, proponho, para nomeá-las, a expressão “organizações de ajuda”, organizações cujas características carregam similaridades, mas não se confundem, com o que Laura Agustín (2005a; 2005b; 2007) denomina de “indústria de resgate” e o que Didier Fassin (2012; 2018) se refere como organizações humanitárias. |
Asunto: | Prostituição Associações sem fins lucrativos Ação social |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Administração |
Tipo de acceso: | Acesso Restrito |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/52593 |
Fecha del documento: | 25-ene-2022 |
Término del Embargo: | 25-ene-2024 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado |
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