Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/58785
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dc.contributor.advisor1Virgínia de Araújo Figueiredopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0461821199000933pt_BR
dc.contributor.referee1Angélica de Oliveira Adversept_BR
dc.contributor.referee2Cíntia Vieira da Silvapt_BR
dc.contributor.referee3Mariana Rodrigues Pimentelpt_BR
dc.contributor.referee4Renata Lima Aspispt_BR
dc.creatorFlávia Virgínia Santos Teixeira Lanapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1112017610768016pt_BR
dc.date.accessioned2023-09-19T15:53:41Z-
dc.date.available2023-09-19T15:53:41Z-
dc.date.issued2023-05-16-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/58785-
dc.description.resumoEsta tese tem como objetivo cartografar parte da iconografia da deusa Vênus, com o intuito de mostrar como essa mitologia atravessa os tempos e os espaços transportando uma série de caracteres e formas em comum, como o próprio ventre, que passa a se repetir nas imagens fundando padrões de gênero e sexualidade. A pesquisa se dividiu em 5 capítulos que entrelaçam poemas antigos, esculturas clássicas, pinturas renascentistas, arte moderna, arte primitiva e alguns conceitos apresentados, principalmente por Deleuze e Guattari, em diálogo com outras(os) autoras(es) da própria Filosofia e também das Artes, História, Arqueologia. No capítulo 1, Vênus como sentido, discutimos como os signos e conceitos relativos à deusa da beleza e do amor, desde as primeiras cosmogonias e esculturas antigas, fazem de Vênus, uma imagem hegemônica que ajuda a conceber o sentido de um suposto feminino, através de suas formas sensíveis, para além e aquém do que é sentido. No capítulo 2, Vênus como representação, apresentamos o lugar do patriarcado na construção de categorias representativas que faz de um certo tipo de homem a representação universal, em detrimento da mulher ou do corpo com útero, como seu mero duplo, oposto e conceitual. No capítulo 3, Vênus como rostidade, retornamos às esculturas antigas de Vênus para mostrar como a replicação de certos padrões, bem como a restauração recebida no século XVII, parecem marcar uma redundância que transforma todo o corpo feminino em uma única rostidade. No capítulo 4, Vênus como estrutura, partimos da pintura O Nascimento de Vênus, de Botticelli, para apresentar como a retomada do mito de Vênus pela arte renascentista se relaciona com o nascimento do Estado capitalista e com a moderna divisão sexual do trabalho. No capítulo 5, Vênus como devir, investigamos os motivos pelos quais algumas estátuas dos períodos Paleolítico e Neolítico, encontradas entre os séculos XIX e XX, receberam o nome de Vênus e como a arte primitiva pode nos ajudar a romper com a máquina binária que separa os sexos, corpos e a natureza.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectVênuspt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectSensívelpt_BR
dc.subjectCartografiapt_BR
dc.subjectDevirpt_BR
dc.subject.otherFilosofia - Tesespt_BR
dc.subject.otherEstética - Tesespt_BR
dc.subject.otherArte - Filosofia - Tesespt_BR
dc.subject.otherRelações de gênero - Tesespt_BR
dc.titleIsto não é uma Vênus : das cartografias venusianas às potências de um v(entre)pt_BR
dc.typeTesept_BR
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