Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/61961
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Maria Fernanda Salcedo Repolêspt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7074003578919112pt_BR
dc.contributor.referee1Marco Antônio Souza Alvespt_BR
dc.contributor.referee2Aline Passos de Jesus Santanapt_BR
dc.contributor.referee3Emerson Erivan de Araujo Ramospt_BR
dc.creatorVanessa Ribeiro do Pradopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3446823394610568pt_BR
dc.date.accessioned2023-12-12T22:57:29Z-
dc.date.available2023-12-12T22:57:29Z-
dc.date.issued2023-08-17-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/61961-
dc.description.abstractThe “world of crime” is a world majorly habited by men, from agents of the justice system, criminalized individuals and presenters of police programs to those who research them. Nevertheless, seldomly this “common denominator” is taken into account, since the male gender is, in a phallocentric culture, of the invisible order, the neutral, the obvious. Thus, this research seeks to shed light on this “common denominator”, widely naturalized in the criminological field, especially in prison studies. Therefore, what is put on debate here is the fabrication not only of crime, criminal or social control, classic objects of study in criminology, but masculinity itself which conforms the prison environment. In order to understand this relationship between masculinity and Latin American punitive power, I seek to evaluate gender performances executed by “men of the prison”, specially, but not only, prison officers. That is, from a feminist post-structuralist position, I think these men as gendered subjects, using secondary local ethnographic sources, combined with a conceptual-analytical support of sociological, philosophical-political and critical psychoanalytical theories. The course of the research suggests, among other things, that prison men manipulate gender as a position and not as nature, which points to the hypothesis that prison dynamics are configured not only by formal hierarchies such as agent/detainee, but also by violent masculinity performances vying for power among themselves. Furthermore, although agents and detainees see themselves as opposing groups, they have more similarities than differences, especially with regard to the type of socialized and performed masculinity.pt_BR
dc.description.resumoO “dispositivo criminal” é composto por uma maioria absoluta de homens: desde agentes do sistema de justiça, indivíduos criminalizados e apresentadores de programas policialescos até aqueles que os pesquisam. Porém, esse “denominador comum” raramente é notado, justamente porque o gênero masculino, em uma cultura falocêntrica, é da ordem do invisível, do neutro, da obviedade. Assim, essa pesquisa busca colocar luz sobre esse “denominador comum”, amplamente naturalizado no campo criminológico, especialmente nos estudos sobre cárcere. O que se coloca em xeque aqui, portanto, é a fabricação não só do crime, do criminoso, da vítima ou do controle social, clássicos objetos de estudo da criminologia, mas da própria masculinidade que conforma o ambiente prisional. Para compreender essa relação entre masculinidade e cárcere no contexto latino-americano, busco analisar as performances de gênero empreendidas pelos “homens do/no cárcere”, especialmente agentes penitenciários (policiais penais), mas não só. Ou seja, desde uma posição feminista pós-estruturalista, penso esses corpos enquanto sujeitos generificados, utilizando fontes etnográficas locais secundárias, combinadas a um suporte conceitual-analítico de teorias sociológicas, filosófico-políticas e psicanalíticas críticas. O percurso da pesquisa sugere, dentre outras coisas, que os homens do cárcere manipulam gênero como posição e não como natureza, o que sinaliza para a hipótese de que a dinâmica prisional seja configurada não só por hierarquias formais como agente/detento, mas também por performances de masculinidade violentas que disputam poder entre si. Ademais, embora agentes e detentos encarem-se como grupos opostos, eles possuem mais semelhanças do que diferenças, especialmente no que tange ao tipo de masculinidade socializada e performada.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDIREITO - FACULDADE DE DIREITOpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Direitopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/pt/*
dc.subjectMasculinidadept_BR
dc.subjectVirilidadept_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectCriminologia latino-americanapt_BR
dc.subjectCárcerept_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subject.otherProcesso penalpt_BR
dc.subject.otherCriminologiapt_BR
dc.subject.otherMasculinidadept_BR
dc.subject.otherPrisõespt_BR
dc.subject.otherPrisioneirospt_BR
dc.subject.otherAgentes penitenciáriospt_BR
dc.titleMasculinidades no cárcere ou o cárcere das masculinidadespt_BR
dc.title.alternativeMasculinities in prison or the prison of masculinitiespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-0858-3373pt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação Vanessa Prado FINAL.pdf2.34 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons