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http://hdl.handle.net/1843/80275
Tipo: | Tese |
Título: | Tão Longe, tão perto : a feitura fílmica infamiliar e a “Trilogia do Luto”, de Cristiano Burlan |
Autor(es): | Leandro Silva Lopes |
Primeiro Orientador: | Roberta Oliveira Veiga |
Primeiro membro da banca : | César Geraldo Guimarães |
Segundo membro da banca: | Cláudia Cardoso Mesquita |
Terceiro membro da banca: | Maria Beatriz Colucci |
Quarto membro da banca: | Erly Milton Vieira Junior |
Resumo: | Os chamados filmes autobiográficos, frequentemente referidos como “escritas de si” ou narrativas “em primeira pessoa”, têm conquistado um espaço crescente no cinema brasileiro contemporâneo. Esses documentários, que exploram memórias e sentimentos íntimos, aproximam-se do núcleo privado e familiar, revelando histórias profundamente pessoais que transcendem o âmbito individual para alcançar dimensões sociais e políticas. Por meio de múltiplas tematizações e modulações, essas obras dialogam com questões coletivas, endereçando afetos e reflexões tanto ao campo pessoal quanto ao político. Entre os exemplos mais significativos desse movimento está a “Trilogia do Luto”, de Cristiano Burlan, composta por Construção (2006), Mataram meu irmão (2013) e Elegia de um crime (2018). A partir desses filmes, observamos que a aplicação do termo “autobiográfico” a esse corpus se revela insuficiente para captar as complexas modulações presentes nas obras. Assim, nosso objetivo é propor um conceito teórico e metodológico mais abrangente, capaz de apreender a especificidade da abordagem autobiográfica no campo documental do cinema brasileiro. O problema de pesquisa formulou-se a partir de questões como: qual seria a dimensão “auto” nos filmes Construção (2006), Mataram meu irmão (2013) e Elegia de um crime (2018), e em que medida ela se edifica na relação entre o realizador e seus entes falecidos? De que maneira, a ausência do sujeito filmado evoca mais ou menos a presença do cineasta filho e irmão, ou reforça o caráter de traço daquele que se autobiografa indiretamente? Em que medida, ainda, é nesse processo que uma noção de familiar ou infamiliar se constrói tendo em vista a relação entre o processo de feitura cinematográfica e a elaboração do luto? Assim, percorremos um caminho conceitual, a partir de operadores analíticos no trabalho com os filmes, que nos conduziram à formulação de uma categoria: Feitura Fílmica Infamiliar. |
Assunto: | Comununicação - Teses Cinema - Teses Filmes - Teses Luto - Teses Burlan, Cristiano |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Departamento: | FAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/80275 |
Data do documento: | 13-Dez-2024 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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LOPES, Leandro Silva. TÃO LONGE, TÃO PERTO a feitura fílmica infamiliar e a Trilogia do Luto, de Cristiano Burlan. UFMG. 2024..pdf | 12.72 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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